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Angelina Jolie afirma que é hora de intervir na Síria

Sem citar China e Rússia, ela condenou "estes países que estão escolhendo não intervir" na Síria

 Angelina Jolie: atriz  condenou os países que vetaram a resolução das Nações Unidas que condenava o regime (Carlo Allegri/Getty Images)

Angelina Jolie: atriz condenou os países que vetaram a resolução das Nações Unidas que condenava o regime (Carlo Allegri/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2012 às 15h16.

São Paulo - A estrela de Hollywood Angelina Jolie afirmou neste sábado que o mundo deve intervir para acabar com a repressão violenta dos protestos na Síria e condenou os países que vetaram a resolução das Nações Unidas que condenava o regime.

"Eu acho que a Síria chegou a um ponto, infelizmente, no qual certamente alguma forma de intervenção é absolutamente necessária", disse Jolie à Al Jazeera Balkans, em uma entrevista transmitida pela internet.

"É tão triste, é tão revoltante, é tão horrível o que está acontecendo", disse a atriz. "Nesse ponto, devemos apenas fazer com que os civis parem de ser mortos".

"Quando você vê este tipo de violência e morte em massa nas ruas, você precisa fazer alguma coisa", acrescentou Angelina, que atua há anos como Embaixadora da Boa-Vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.

Jolie fez recentemente sua estreia como diretora de "In the Land of Blood and Honey", uma história de amor em tempos de guerra na Bósnia, um filme chamado por ela de "uma convocação para despertar" para prevenir atrocidades como as que ocorrem agora na Síria.

Sem citar China e Rússia, ela condenou "estes países que estão escolhendo não intervir" na Síria, apesar dos "esforços globais".

"Acredito fortemente que o uso de um veto quando você tem interesse financeiro no país deve ser questionado, e o uso de um veto contra uma intervenção humanitária deve ser questionado", afirmou Jolie.

Moscou e Pequim vetaram duas vezes resoluções da ONU condenando a repressão na Síria, que já deixou milhares de mortos desde março de 2011, de acordo com ativistas de direitos humanos.

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