Analistas da UE viajam à Hungria para combater efeitos do vazamento
Especialistas aconselharão às autoridades húngaras sobre como evitar futuros vazamentos
Da Redação
Publicado em 15 de outubro de 2010 às 16h33.
Bruxelas - Uma equipe de cinco analistas da União Europeia irá amanhã à Hungria para ajudar às autoridades daquele país a enfrentar a contaminação causada pelo vazamento de lama tóxica procedente de uma fabrica de alumínio.
Os especialistas, procedentes da França, Bélgica, Áustria, Suécia e Alemanha, irão diretamente para Ajka, o local do acidente que deu origem ao vazamento, anunciou hoje a Comissão Europeia em comunicado.
Hungria ativou na sexta-feira o mecanismo europeu de proteção civil para solicitar "assistência internacional de urgência", e em particular, o envio de um grupo de três a cinco especialistas com experiência em gestão de vazamentos tóxicos, limpeza e redução do impacto ambiental.
A equipe contribuirá para avaliar o impacto do vazamento nas águas, na agricultura, na flora e no subsolo, além de encontrar possíveis soluções para descontaminação das áreas urbanas e agrícolas afetadas.
Também aconselharão às autoridades húngaras sobre como evitar futuros vazamentos, como detalhou o executivo comunitário.
A comissária de Ajuda Humanitária europeia, Kristalina Georgieva, afirmou que "o rápido envio" da equipe de analistas mostra "que a solidariedade europeia está funcionando".
Neste momento, a comissão "trabalha com as autoridades húngaras para ajudar às vítimas e reduzir o dano ambiental", acrescentou Georgieva em comunicado.
O vazamento de lama saturada de metais pesados da empresa de alumínio MAL, que ocorreu na segunda-feira, se esparramou por 40 quilômetros quadrados nos quais vivem 7 mil pessoas. Sete pessoas morreram e 150 ficaram feridas.
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