Mundo

Amostra de sangue de Gandhi vai a leilão em Londres

Sangue do líder indiano serão vendidas em Londres com expectativa de arrecadar entre 10 mil e 15 mil libras


	Mahatma Gandhi: lâminas foram obtidas em 1924, quando o pai do movimento de independência da Índia se recuperava da remoção do apêndice
 (Getty Images)

Mahatma Gandhi: lâminas foram obtidas em 1924, quando o pai do movimento de independência da Índia se recuperava da remoção do apêndice (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2013 às 13h41.

Londres - Duas lâminas de microscópio que contêm o sangue do líder indiano Mahatma Gandhi serão vendidas em Londres na terça-feira, com expectativa de arrecadar entre 10 mil e 15 mil libras (15,2 mil e 22,8 mil dólares).

As lâminas foram obtidas em 1924, quando o pai do movimento de independência da Índia se recuperava da remoção do apêndice em um local perto de Mumbai. Especula-se que ele tenha doado seu sangue para a família que o abrigava à época.

"Para devotos de Gandhi, as lâminas têm o mesmo status que uma relíquia sagrada para um cristão", disse Richard Westwood-Brookes, um especialista em documentos históricos da casa de leilões Mullock, que está vendendo o item.

"É um artefato que é reverenciado pelos discípulos de Gandhi, particularmente na Índia e, portanto, esse é o tipo de pessoa que o compraria", acrescentou.

As lâminas integram uma coleção maior de itens obtidos pela Mullock, que incluem sandálias, xale e roupa de cama do ex-líder.

A demanda por memorabilia de Gandhi tem aumentado desde que a Mullock vendeu amostras de solo vendidos e lâminas de grama ensanguentada supostamente colhidas no local onde Gandhi foi assassinado em 1948, por 10 mil libras (15,2 mil dólares) no ano passado.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaÍndiaLeilões

Mais de Mundo

Caixas-pretas de avião da Embraer que caiu no Cazaquistão são encontradas

Morre o ex-primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, aos 92 anos

Israel mata membros do alto escalão do braço armado do Hamas na Cidade de Gaza

Lavrov diz que os EUA devem dar “primeiro passo” para restaurar o diálogo com a Rússia