Mundo

Americanos viajam com mais segurança durante Ação de Graças

Calcula-se que 46 milhões de pessoas viajarão nestes dias e o aumento da presença policial é visível


	Segurança reforçada: espera-se que mais de 2 milhões de passageiros decolem diariamente durante o feriado
 (Mike Segar / Reuters)

Segurança reforçada: espera-se que mais de 2 milhões de passageiros decolem diariamente durante o feriado (Mike Segar / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2015 às 13h44.

Washington - Milhões de americanos celebrarão nesta quinta-feira com suas famílias o Dia de Ação de Graças, o feriado mais importante dos Estados Unidos, marcado este ano por fortes medidas de segurança após os recentes atentados do Estado Islâmico em vários países.

Calcula-se que 46 milhões de pessoas viajarão nestes dias e, embora as autoridades incentivem os americanos a fazerem isso normalmente, o aumento da presença policial é visível em aeroportos e estações de trem, por exemplo.

Em Nova York, onde acontece o famoso desfile de Ação de Graças da rede de lojas Macy's, a segurança é máxima. A expectativa é de que o evento reúna 3 milhões de pessoas nas ruas da cidade nesta quinta-feira.

Aproximadamente, 200 agentes da nova unidade contra o terrorismo da Polícia de Nova York fazem parte do maior dispositivo já destinado a este tradicional desfile anual, que neste ano poderia alcançar recorde de público, por conta do bom tempo.

O alerta global de terrorismo emitido nesta semana pelo Departamento de Estado e o medo após os recentes ataques parecem não ter afetado, como se temia, os deslocamentos dos americanos para passar a data com a família.

Espera-se que mais de 2 milhões de passageiros decolem diariamente durante o feriado, com as primeiras saídas tendo acontecido na sexta-feira passada e as últimas voltas na próxima terça-feira.

São números recorde desde 2007 e que representam um aumento de 3% com relação ao ano passado, segundo as previsões de Airlines for América, organização que reúne às principais companhias aéreas do país.

Ontem, o presidente Barack Obama pediu calma e insistiu que não há "qualquer informação específica e crível" que aponte a um ataque terrorista no país.

Segundo ele, caso seja detectada "uma ameaça específica à segurança, o público será informado", em uma tentativa de tranquilizar os cidadãos após os recentes ataques terroristas do EI, como os ocorridos no último dia 13 em Paris, e perante as ameaças explícitas do grupo contra os Estados Unidos.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)FeriadosPaíses ricosseguranca-digital

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA