Mundo

Americanos de origem árabe podem estar por trás de ameaça aos EUA

A espionagem americana interceptou comunicações da rede terrorista Al Qaeda no Paquistão que indicam que estavam planejando um atentado em Nova York ou em Washington

As autoridades reiteraram que se trata de uma ameaça "crível", mas "não confirmada"  (Getty Images)

As autoridades reiteraram que se trata de uma ameaça "crível", mas "não confirmada" (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2011 às 23h41.

Washington - Pelo menos dois dos três indivíduos envolvidos na ameaça de atentado contra os Estados Unidos, que coincide com o décimo aniversário dos ataques do 11 de setembro seriam americanos, informou a rede "CNN".

A rede cita um alto funcionário que indicou sob condição de anonimato que há três indivíduos envolvidos na trama, que aparentemente poderia envolver um carro-bomba, e dois deles acredita-se que têm nacionalidade americana.

A espionagem americana interceptou comunicações da rede terrorista Al Qaeda no Paquistão que indicam que estavam planejando um atentado em Nova York ou em Washington, assegura a rede, que cita um funcionário do Governo.

As comunicações provêm de uma fonte que facilitou informação "confiável" anteriormente aos serviços de inteligência americanos, disse o funcionário, esclarecendo que não foram descobertas outras evidências que corroborem um ataque.

Segundo a informação obtida, o plano que envolveria o uso de um veículo com uma bomba, foi feito para que coincidisse com o décimo aniversário dos ataques de 11 de setembro de 2001, nos quais morreram 3.000 pessoas.

O vice-presidente Joseph Biden declarou em entrevista que as autoridades estão há meses revisando as possíveis ameaças contra o país, sobretudo depois da informação encontrada durante a operação militar que matou Osama bin Laden no Paquistão.

O então chefe de Al Qaeda queria formar um grupo de militantes para promover um atentado nos EUA no décimo aniversário dos ataques terroristas contra as Torres Gêmeas de Nova York e o Pentágono, segundo se conheceu posteriormente.


As autoridades reiteraram que se trata de uma ameaça "crível", mas "não confirmada" e fizeram um apelo aos cidadãos para que continuem com sua vida cotidiana, atentos perante qualquer movimento suspeito.

"Têm que seguir com sua vida. O objetivo do terrorismo é atemorizar. É mostrar intimidação e medo", disse a secretária de Estado, Hillary Clinton, em uma entrevista à "CNN", onde se encontra para participar dos atos comemorativos deste fim de semana.

"Continuem com suas vidas. Mantenham seus olhos abertos e nos digam se virem algo suspeito", assinalou dando ênfase no programa do Governo "If you see something say something" ("Se vir algo, diga algo"), para que os cidadãos se envolva na segurança. EFE

Acompanhe tudo sobre:11-de-SetembroAl QaedaAtaques terroristasEstados Unidos (EUA)IslamismoPaíses ricosTerrorismo

Mais de Mundo

Drone ucraniano atinge prédio de 37 andares na Rússia; veja vídeo

Sobe para cinco o número de mortos em ataque a Mercado de Natal na Alemanha

Volkswagen fecha acordo com sindicatos para cortar 35 mil postos de trabalho na Alemanha

Pandemia traz lições de como lidar com tarifas de Trump, diz professor de inovação no IMD