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Americano deixa prisão após passar anos no corredor da morte

Homem que passou 30 anos detido no corredor da morte foi libertado depois que um tribunal anulou sua condenação por assassinato

Protesto contra a pena de morte em Washington: Glenn Ford, de 64 anos, é afro-americano e estava no corredor da morte desde 1984 (Nicholas Kamm/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 08h56.

Washington - Um homem que passou 30 anos detido no corredor da morte em uma penitenciária da Louisiana, sudeste dos Estados Unidos , foi libertado depois que um tribunal anulou sua condenação por assassinato.

Glenn Ford, de 64 anos, um dos prisioneiros que estava há mais tempo no corredor da morte nos Estados Unidos, foi liberado depois que a justiça obteve informações que o absolviam da acusação de um assassinato cometido em 1983.

"Minha mente segue em todas as direções, mas está bem", disse Ford aos jornalistas pouco depois de deixar a penitenciária estadual da Louisiana na terça-feira.

Ford, um afro-americano que estava no corredor da morte desde 1984, quando foi condenado por um júri integrado totalmente por brancos, afirmou que perdeu a maior parte da vida.

"Meus filhos, quando parti, eram bebês. Agora são homens com filhos", disse.

Um juiz ordenou a libertação de Ford depois que os promotores solicitaram ao tribunal a liberdade do réu, anunciou a organização Capital Post Conviction Project da Louisiana.

A nova informação obtida corroborou o que Ford havia alegado durante todos os anos: ele não estava presente no local nem estava envolvido no homicídio do joalheiro Isadore Rozeman, cometido em novembro de 1983, destacou a organização.

Rozeman foi encontrado morto, com marcas de tiros, atrás do mostrador de sua joalheria em 5 de novembro de 1983. As notícias da época indicam que a arma nunca foi encontrada e que o crime não teve testemunhas.

"Glenn Ford é a prova viva do quão imperfeito é realmente nosso sistema de justiça", afirmou Thenjiwe Tameika, integrante da Anistia Internacional, segundo o canal CNN.

A emissora CBS recordou que, de acordo com as leis de Louisiana, qualquer pessoa que tenha passado um período na prisão e que depois é exonerada das acusações deve receber uma compensação.

A lei determina o pagamento de 25.000 dólares por cada ano de detenção injusta até o valor máximo de 250.000 dólares, além de outros US$ 80.000 pela perda de "oportunidades de vida".

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Glenn Ford, de 64 anos, um dos prisioneiros que estava há mais tempo no corredor da morte nos Estados Unidos, foi liberado depois que a justiça obteve informações que o absolviam da acusação de um assassinato cometido em 1983.

"Minha mente segue em todas as direções, mas está bem", disse Ford aos jornalistas pouco depois de deixar a penitenciária estadual da Louisiana na terça-feira.

Ford, um afro-americano que estava no corredor da morte desde 1984, quando foi condenado por um júri integrado totalmente por brancos, afirmou que perdeu a maior parte da vida.

"Meus filhos, quando parti, eram bebês. Agora são homens com filhos", disse.

Um juiz ordenou a libertação de Ford depois que os promotores solicitaram ao tribunal a liberdade do réu, anunciou a organização Capital Post Conviction Project da Louisiana.

A nova informação obtida corroborou o que Ford havia alegado durante todos os anos: ele não estava presente no local nem estava envolvido no homicídio do joalheiro Isadore Rozeman, cometido em novembro de 1983, destacou a organização.

Rozeman foi encontrado morto, com marcas de tiros, atrás do mostrador de sua joalheria em 5 de novembro de 1983. As notícias da época indicam que a arma nunca foi encontrada e que o crime não teve testemunhas.

"Glenn Ford é a prova viva do quão imperfeito é realmente nosso sistema de justiça", afirmou Thenjiwe Tameika, integrante da Anistia Internacional, segundo o canal CNN.

A emissora CBS recordou que, de acordo com as leis de Louisiana, qualquer pessoa que tenha passado um período na prisão e que depois é exonerada das acusações deve receber uma compensação.

A lei determina o pagamento de 25.000 dólares por cada ano de detenção injusta até o valor máximo de 250.000 dólares, além de outros US$ 80.000 pela perda de "oportunidades de vida".

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