Ambientalistas criticam Código Florestal do Brasil
O Senado aprovou na noite de terça-feira uma reforma da lei de 1965, que estabelece o percentual de áreas que devem ser preservadas
Da Redação
Publicado em 7 de dezembro de 2011 às 09h59.
Durban - O Brasil coloca em dúvida seu papel de líder ambiental e pode perder milhões de hectares de floresta na Amazônia com a aprovação do Código Florestal no Senado, advertiram nesta quarta-feira organizações ambientalistas presentes na conferência da ONU contra as mudanças climáticas (COP17) em Durban, África do Sul.
"Dilma para a motosserra", escreveu o Greenpeace em um grande painel luminoso refletido sobre o principal hotel onde acontece a conferência da ONU, que reúne 190 países em Durban.
O Senado brasileiro aprovou na noite de terça-feira uma reforma do Código Florestal, a lei de 1965, que estabelece o percentual de áreas que devem ser preservadas, que chega a 80% nas propriedades da Amazônia.
"O mundo espera que a presidente Dilma Rousseff reafirme o compromisso com o desenvolvimento sustentável e o combate às mudanças climáticas, vetando as mudanças na lei", reagiu o diretor internacional da WWF, Jim Leape.
"A aprovação desta legislação fará com que seja praticamente impossível para o Brasil alcançar seus compromissos apresentados na conferência do clima em 2009, quando se comprometeu a reduzir em 80% o desmatamento da Amazônia", completou.
A rede de ONGs Observatório do Clima considera que o novo código coloca em risco até 79 milhões de hectares de florestas que ficarão sem proteção ou deixarão de ser reflorestados, uma superfície equivalente ao território conjunto de Alemanha, Áustria e Itália.
A mudança foi uma exigência do poderoso setor agropecuário, que considerava a legislação muito exigente, em um país que tem 537 milhões de hectares de cobertura vegetal. O governo havia aceitado uma flexibilização em troca da recuperação de áreas desmatadas.
O Brasil anunciou na segunda-feira o menor nível de desmatamento em 13 anos, que chegou a 6.200 km2 em 2011, após o pico de 27.000 km2 em 2004.
A Confederação da Agricultura e Pecuária afirma que a lei dará segurança jurídica ao campo e não promoverá mais desmatamentos.
Durban - O Brasil coloca em dúvida seu papel de líder ambiental e pode perder milhões de hectares de floresta na Amazônia com a aprovação do Código Florestal no Senado, advertiram nesta quarta-feira organizações ambientalistas presentes na conferência da ONU contra as mudanças climáticas (COP17) em Durban, África do Sul.
"Dilma para a motosserra", escreveu o Greenpeace em um grande painel luminoso refletido sobre o principal hotel onde acontece a conferência da ONU, que reúne 190 países em Durban.
O Senado brasileiro aprovou na noite de terça-feira uma reforma do Código Florestal, a lei de 1965, que estabelece o percentual de áreas que devem ser preservadas, que chega a 80% nas propriedades da Amazônia.
"O mundo espera que a presidente Dilma Rousseff reafirme o compromisso com o desenvolvimento sustentável e o combate às mudanças climáticas, vetando as mudanças na lei", reagiu o diretor internacional da WWF, Jim Leape.
"A aprovação desta legislação fará com que seja praticamente impossível para o Brasil alcançar seus compromissos apresentados na conferência do clima em 2009, quando se comprometeu a reduzir em 80% o desmatamento da Amazônia", completou.
A rede de ONGs Observatório do Clima considera que o novo código coloca em risco até 79 milhões de hectares de florestas que ficarão sem proteção ou deixarão de ser reflorestados, uma superfície equivalente ao território conjunto de Alemanha, Áustria e Itália.
A mudança foi uma exigência do poderoso setor agropecuário, que considerava a legislação muito exigente, em um país que tem 537 milhões de hectares de cobertura vegetal. O governo havia aceitado uma flexibilização em troca da recuperação de áreas desmatadas.
O Brasil anunciou na segunda-feira o menor nível de desmatamento em 13 anos, que chegou a 6.200 km2 em 2011, após o pico de 27.000 km2 em 2004.
A Confederação da Agricultura e Pecuária afirma que a lei dará segurança jurídica ao campo e não promoverá mais desmatamentos.