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Alimentação de refugiados no Quênia será reduzida

Por falta de fundos, órgão da ONU para refugiados e o Programa Mundial de Alimentos vão reduzir alimentação de mais de meio milhão de refugiados no Quênia

Refugiados na África: redução significará que beneficiados não receberão o mínimo de 2.100 calorias diárias recomendadas pela OMS (John Moore/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2013 às 12h11.

Nairóbi - O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA) anunciaram nesta quinta-feira que, a partir de amanhã, a falta de fundos obrigará a reduzir as porções de comida de mais de meio milhão de refugiados no Quênia .

"Fizemos tudo o que foi possível para evitar, mas é necessário reduzir 20% das porções em novembro e dezembro para que nossas reservas durem até final de ano", assegurou o diretor do PMA para o Quênia, Ronal Sibanda, em comunicado.

Os campos de refugiados afetados serão os de Dadaab (perto da fronteira com a Somália) e Kakuma, situado na confluência das fronteiras do Quênia com a Etiópia, Sudão do Sul e Uganda.

"Esperamos que seja uma medida temporária", acrescentou Sibanda, ao mesmo tempo em que fez uma chamada aos doadores para que apoiem seu trabalho.

Segundo o texto, o PMA necessita pelo menos US$ 10 milhões para distribuir mais de 10 mil toneladas de comida aos refugiados de Dadaab e Kakuma.

Os EUA fornecerão US$ 20 milhões, que espera-se que estejam disponíveis no começo de março de 2014, por isso que os organizadores estão em alerta pela falta de fundos para operar durante os próximos meses de janeiro e fevereiro com uma população já em circunstâncias muito precárias.

A redução de 20 % das porções aos refugiados significará, segundo o comunicado, que os beneficiados não receberão o mínimo de 2.100 calorias diárias recomendadas pela Organização Mundial da Saúde, mas só 1.680.

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"Fizemos tudo o que foi possível para evitar, mas é necessário reduzir 20% das porções em novembro e dezembro para que nossas reservas durem até final de ano", assegurou o diretor do PMA para o Quênia, Ronal Sibanda, em comunicado.

Os campos de refugiados afetados serão os de Dadaab (perto da fronteira com a Somália) e Kakuma, situado na confluência das fronteiras do Quênia com a Etiópia, Sudão do Sul e Uganda.

"Esperamos que seja uma medida temporária", acrescentou Sibanda, ao mesmo tempo em que fez uma chamada aos doadores para que apoiem seu trabalho.

Segundo o texto, o PMA necessita pelo menos US$ 10 milhões para distribuir mais de 10 mil toneladas de comida aos refugiados de Dadaab e Kakuma.

Os EUA fornecerão US$ 20 milhões, que espera-se que estejam disponíveis no começo de março de 2014, por isso que os organizadores estão em alerta pela falta de fundos para operar durante os próximos meses de janeiro e fevereiro com uma população já em circunstâncias muito precárias.

A redução de 20 % das porções aos refugiados significará, segundo o comunicado, que os beneficiados não receberão o mínimo de 2.100 calorias diárias recomendadas pela Organização Mundial da Saúde, mas só 1.680.

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