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Aleppo, na Síria, permanece submersa na violência

Aleppo está sitiada por tanques do regime de Bashar al Assad, segundo o "número dois" do rebelde Exército Livre Sírio (ELS), Malek Kurdi

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2012 às 17h07.

Cairo - A cidade síria de Aleppo se manteve nesta sexta-feira em suspense perante a iminente ofensiva das forças do regime para recuperar as áreas controladas pelos rebeldes, enquanto continuam os bombardeios e os combates entre os dois grupos nesta cidade e em outras províncias do país.

Os confrontos na segunda maior cidade e centro econômico da Síria completaram nesta sexta uma semana entre fortes bombardeios das forças governamentais contra os bairros nas mãos da insurgência.

Aleppo está sitiada por tanques do regime de Bashar al Assad, segundo o "número dois" do rebelde Exército Livre Sírio (ELS), Malek Kurdi, que afirmou que seus homens se preparam para defender a cidade.

Em conversa por telefone com a Agência Efe desde Aleppo, Kurdi explicou que há mais tropas governamentais a caminho da cidade procedentes de outras áreas como Damasco.

"Tenho certeza que vão lançar uma grande ofensiva", ressaltou o alto comando rebelde, que normalmente dirige as operações desde o sul da Turquia, onde fica a cúpula do ELS.

Os reforços militares que se dirigem para Aleppo estão sendo atacados pelos combatentes do ELS, que causaram danos materiais em veículos blindados e tanques, com o objetivo de tentar fechar para eles a passagem rumo a Aleppo.

Entre estas escaramuças, os rebeldes teriam feito uma centena de soldados e "shabiha" (milicianos pró-governo) prisioneiros em Aleppo, segundo um vídeo divulgado pelos ativistas no qual vários detidos indicam sua posição e como foram capturados.

Além disso, o opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que na cidade de Maaret al Numan, também no norte da Síria, os insurgentes capturaram mais de 50 membros das forças de segurança e do Exército, entre eles 14 oficiais e suboficiais.

A luta pelo controle de Aleppo e a chegada de reforços militares do regime despertaram o temor na comunidade internacional de que aconteça "um massacre" na cidade, como disseram Washington, Londres e Paris.

O Crescente Vermelho sírio suspendeu "certas operações" em Aleppo devido ao aumento da insegurança, disse nesta sexta-feira em Genebra o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que vai transferir "temporariamente" a parte de seu pessoal de Damasco para o Líbano.

Embora o principal campo de batalha seja agora Aleppo, os bombardeios do regime e os combates também foram registrados nas províncias de Deraa (sul), Homs (centro), Idleb (noroeste) e Damasco e seus arredores, em um dia na qual morreram mais de 70 pessoas, segundo os grupos opositores.

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Cairo - A cidade síria de Aleppo se manteve nesta sexta-feira em suspense perante a iminente ofensiva das forças do regime para recuperar as áreas controladas pelos rebeldes, enquanto continuam os bombardeios e os combates entre os dois grupos nesta cidade e em outras províncias do país.

Os confrontos na segunda maior cidade e centro econômico da Síria completaram nesta sexta uma semana entre fortes bombardeios das forças governamentais contra os bairros nas mãos da insurgência.

Aleppo está sitiada por tanques do regime de Bashar al Assad, segundo o "número dois" do rebelde Exército Livre Sírio (ELS), Malek Kurdi, que afirmou que seus homens se preparam para defender a cidade.

Em conversa por telefone com a Agência Efe desde Aleppo, Kurdi explicou que há mais tropas governamentais a caminho da cidade procedentes de outras áreas como Damasco.

"Tenho certeza que vão lançar uma grande ofensiva", ressaltou o alto comando rebelde, que normalmente dirige as operações desde o sul da Turquia, onde fica a cúpula do ELS.

Os reforços militares que se dirigem para Aleppo estão sendo atacados pelos combatentes do ELS, que causaram danos materiais em veículos blindados e tanques, com o objetivo de tentar fechar para eles a passagem rumo a Aleppo.

Entre estas escaramuças, os rebeldes teriam feito uma centena de soldados e "shabiha" (milicianos pró-governo) prisioneiros em Aleppo, segundo um vídeo divulgado pelos ativistas no qual vários detidos indicam sua posição e como foram capturados.

Além disso, o opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que na cidade de Maaret al Numan, também no norte da Síria, os insurgentes capturaram mais de 50 membros das forças de segurança e do Exército, entre eles 14 oficiais e suboficiais.

A luta pelo controle de Aleppo e a chegada de reforços militares do regime despertaram o temor na comunidade internacional de que aconteça "um massacre" na cidade, como disseram Washington, Londres e Paris.

O Crescente Vermelho sírio suspendeu "certas operações" em Aleppo devido ao aumento da insegurança, disse nesta sexta-feira em Genebra o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que vai transferir "temporariamente" a parte de seu pessoal de Damasco para o Líbano.

Embora o principal campo de batalha seja agora Aleppo, os bombardeios do regime e os combates também foram registrados nas províncias de Deraa (sul), Homs (centro), Idleb (noroeste) e Damasco e seus arredores, em um dia na qual morreram mais de 70 pessoas, segundo os grupos opositores.

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