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Alemanha quer acelerar expulsão de migrantes irregulares

Intenção é que as pessoas cujo pedido de asilo tenha sido recusado possam ser devolvidas de forma mais rápida a seus países de origem

Refugiados: solicitantes que mentirem sobre identidade ou que não cumprirem com a lei terão de enfrentar sanções mais severas (Reuters / Dominic Ebenbichler)
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AFP

Publicado em 22 de fevereiro de 2017 às 10h46.

O governo alemão aprovou nesta quarta-feira um controvertido projeto de lei para acelerar as expulsões de milhares de solicitantes de asilo cujo pedido tenha sido rejeitado.

As medidas do governo de Angela Merkel, que ainda terão de receber autorização do Parlamento, fazem parte de um acordo de princípio concluído há duas semanas pelos Estados regionais, responsáveis pela colocação em andamento das expulsões, e do governo federal.

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A chanceler tenta mostrar-se firme ante as críticas recebidas, também de seu campo, o conservador, por ter aberto as portas para mais de um milhão de migrantes em 2015 e 2016.

O texto prevê acelerar e facilitar os envios para seus países de origem das pessoas cujo pedido de asilo não seguiram adiante, como era o caso do autor do atentado e radical que usou um caminhão para atacar uma feira de Natal e matou 12 pessoas em 19 de dezembro em Berlim.

O pedido de asilo do tunisiano Anis Amri, de 24 anos, havia sido negado, mas ele não pôde ser expulso, segundo Berlim, pela falta de cooperação das autoridades tunisianas.

A partir de agora, a Alemanha pretende aumentar de quatro para dez dias a duração da prisão dos migrantes que tenham tido o asilo negado e forem considerados pela polícia potencialmente perigosos, antes de serem enviados de volta para seus países.

Os solicitantes de asilo que mentirem sobre sua identidade ou que não cumprirem com a lei terão de enfrentar sanções mais severas, como o uso de uma pulseira eletrônica.

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