Alemanha descarta participar de ataque contra Síria
Ministro das Relações Exteriores alemão afirmou que país não vai participar de um ataque militar internacional contra a Síria
Da Redação
Publicado em 30 de agosto de 2013 às 10h02.
Berlim - A Alemanha não vai participar de um ataque militar internacional contra a Síria , afirmou seu ministro das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, em uma entrevista ao jornal local "Neue Osnabrücker Zeitung".
Suas declarações, divulgadas pouco depois da rejeição do Parlamento britânico a intervir, contrastam com a convicção de Paris e Washington de seguir adiante com a intervenção externa.
"Uma participação desse tipo não foi nem solicitada nem oferecida por nossa parte", assegurou o chefe da diplomacia alemã ao ser perguntado a respeito, segundo trechos divulgados hoje da entrevista que será publicada amanhã na íntegra.
Westerwelle argumentou que a Constituição alemã e a jurisprudência nacional estabelecem fronteiras claras nesse âmbito.
O caminho a seguir, acrescentou o ministro, é conseguir uma "posição comum" do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o que foi impossível até o momento - após mais de dois anos de guerra civil na Síria - pelas posturas irreconciliáveis de, por um lado, Estados Unidos , Reino Unido e França e, por outro, Rússia e China.
Além disso, Westerwelle destacou que Berlim espera que "o trabalho dos inspetores das Nações Unidas termine o mais rápido possível", para avançar sobre provas concretas.
O governo alemão está trabalhando, como testemunham os intensos contatos internacionais das últimas 48 horas, para que a comunidade internacional dê uma "resposta clara" ao suposto ataque com gás venenoso do regime de Bashar al Assad, reiterou hoje em entrevista coletiva o porta-voz do Executivo, Steffen Seibert.
A comunidade internacional deve manter uma "postura clara" diante de um "crime que não pode ficar sem consequências" e que "muito provavelmente" foi orquestrado por membros do regime, segundo o porta-voz.
Berlim - A Alemanha não vai participar de um ataque militar internacional contra a Síria , afirmou seu ministro das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, em uma entrevista ao jornal local "Neue Osnabrücker Zeitung".
Suas declarações, divulgadas pouco depois da rejeição do Parlamento britânico a intervir, contrastam com a convicção de Paris e Washington de seguir adiante com a intervenção externa.
"Uma participação desse tipo não foi nem solicitada nem oferecida por nossa parte", assegurou o chefe da diplomacia alemã ao ser perguntado a respeito, segundo trechos divulgados hoje da entrevista que será publicada amanhã na íntegra.
Westerwelle argumentou que a Constituição alemã e a jurisprudência nacional estabelecem fronteiras claras nesse âmbito.
O caminho a seguir, acrescentou o ministro, é conseguir uma "posição comum" do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o que foi impossível até o momento - após mais de dois anos de guerra civil na Síria - pelas posturas irreconciliáveis de, por um lado, Estados Unidos , Reino Unido e França e, por outro, Rússia e China.
Além disso, Westerwelle destacou que Berlim espera que "o trabalho dos inspetores das Nações Unidas termine o mais rápido possível", para avançar sobre provas concretas.
O governo alemão está trabalhando, como testemunham os intensos contatos internacionais das últimas 48 horas, para que a comunidade internacional dê uma "resposta clara" ao suposto ataque com gás venenoso do regime de Bashar al Assad, reiterou hoje em entrevista coletiva o porta-voz do Executivo, Steffen Seibert.
A comunidade internacional deve manter uma "postura clara" diante de um "crime que não pode ficar sem consequências" e que "muito provavelmente" foi orquestrado por membros do regime, segundo o porta-voz.