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Alemanha critica opressão do regime de Fidel Castro

"A liberdade de expressão, os direitos humanos de todas as pessoas e a democracia não eram prioritários no pensamento de Fidel Castro", lamentou o govenro

Cuba: no entanto, o governo alemão considera positivo a "abertura econômica parcial" de Cuba nos últimos anos, desde que Fidel delegou o poder a seu irmão Raúl (Getty Images)
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EFE

Publicado em 28 de novembro de 2016 às 13h41.

Berlim - O governo da Alemanha rotulou nesta segunda-feira de "figura histórica" o líder cubano Fidel Castro , que morreu na sexta-feira, mas criticou o regime implantado por ele em seu país, por oprimir a população da ilha durante décadas.

O porta-voz do Executivo alemão, Steffen Seibert, afirmou em um encontro rotineiro com veículos de imprensa que a revolução castrista submeteu, "durante décadas", os cubanos a um "sistema de repressão política".

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"A liberdade de expressão, os direitos humanos de todas as pessoas e a democracia não eram prioritários no pensamento de Fidel Castro", lamentou Seibert.

No entanto, o governo alemão considera positivo a "abertura econômica parcial" de Cuba nos últimos anos, desde que Fidel delegou o poder a seu irmão Raúl, e acredita que o país se manterá neste caminho, explicou o porta-voz.

"A Alemanha está amistosamente ligada aos cubanos e segue pronta para apoiar Cuba no caminho rumo à liberdade e ao estado de direito", assegurou Seibert.

O governo alemão não reagiu durante o fim de semana à morte de Castro e Seibert só se referiu a ele quando foi expressamente questionado pelos veículos de imprensa sobre o assunto.

Na Alemanha, a morte do líder cubano teve grande repercussão midiática, mas sua figura foi lembrada quase que exclusivamente por políticos da Esquerda, um partido formado por antigos comunistas e dissidentes social-democratas. EFE

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