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Alemães se revoltam com comentários de Berlusconi

Afirmação de Berlusconi de que alemães dizem que nunca houve campos de concentração causa revolta

Silvio Berlusconi: "Segundo os alemães, nunca houve campos de concentração" (Remo Casilli/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2014 às 11h55.

BERLIM - Políticos da Alemanha condenaram neste domingo como "inaceitáveis" e "absurdos" os comentários do ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi de que os alemães negaram a existência dos campos de concentração nazistas .

Yasmin Fahimi, secretária-geral do SPD, o partido social-democrata alemão, descreveu os comentários como "repugnantes, chocantes e completamente inaceitáveis".

"Esses lapsos não somente prejudicam a imagem da Itália, mas também colocam sob risco a cultura política e os valores europeus", disse ela à Reuters.

Ela pediu uma resposta da chanceler da Alemanha, Angela Merkel . Os democratas cristãos de Merkel são aliados da Força Itália, partido de Berlusconi, no Parlamento Europeu.

O secretário-geral do partido de Merkel, Peter Tauber, declarou que os comentários eram "tão absurdos que não mereciam ser comentados".

Berlusconi afirmou no sábado: "Segundo os alemães, nunca houve campos de concentração." A retórica anti-Alemanha tem se intensificado na Itália e em outros países endividados da zona do euro desde que a crise na região levou o governo alemão a exigir austeridade econômica.

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"Esses lapsos não somente prejudicam a imagem da Itália, mas também colocam sob risco a cultura política e os valores europeus", disse ela à Reuters.

Ela pediu uma resposta da chanceler da Alemanha, Angela Merkel . Os democratas cristãos de Merkel são aliados da Força Itália, partido de Berlusconi, no Parlamento Europeu.

O secretário-geral do partido de Merkel, Peter Tauber, declarou que os comentários eram "tão absurdos que não mereciam ser comentados".

Berlusconi afirmou no sábado: "Segundo os alemães, nunca houve campos de concentração." A retórica anti-Alemanha tem se intensificado na Itália e em outros países endividados da zona do euro desde que a crise na região levou o governo alemão a exigir austeridade econômica.

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