Aldeia de índios na Rio+20 não tem sede definida
Aldeia Kari-Oca, que reunirá diferentes tribos indígenas nacionais e povos nativos de diversos países, ainda busca um espaço para instalar as ocas no evento
Da Redação
Publicado em 18 de maio de 2012 às 11h23.
Faltando menos de um mês para o início da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), um dos eventos da programação paralela ainda não tem local definido. A Aldeia Kari-Oca, que reunirá diferentes tribos indígenas nacionais e povos nativos de diversos países, ainda busca um espaço para instalar as ocas onde ocorrerão debates e atividades culturais.
Na tarde de ontem, organizadores do projeto e representantes do governo federal e municipal se reuniram para definir o local do projeto. A proposta é que a aldeia ocupe um terreno no campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) localizado na Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, na zona oeste. A colônia fica a cerca de 8 quilômetros do local da conferência e até a década de 90 abrigou um centro de tratamento psiquiátrico.
Em um dos locais visitados, o acesso passava por uma área de esgoto a céu aberto e com carcaças de animais no caminho. No outro terreno, um canteiro de obras, com materiais de construção e entulhos, preocupava os organizadores. "Não queremos ficar em um local urbano, em que o ecossistema esteja prejudicado. Isso seria falso para nós", afirmou um dos organizadores do evento, o líder indígena Marcos Terena.
Outra preocupação dos organizadores é a segurança. Segundo um dos representantes da Fiocruz, os terrenos ficam numa região dominada por uma milícia. Essa foi a terceira visita realizada pelos organizadores ao Rio na tentativa de encontrar um terreno adequado para o projeto.
A aldeia reedita um encontro indígena que ocorreu durante a Rio-92 e deve reunir 1,6 mil participantes, entre tribos brasileiras e povos de diferentes países, como Nigéria, Canadá e até do Japão. A proposta é agregar aos debates oficiais da ONU a visão dos povos indígenas sobre a questão ambiental. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Faltando menos de um mês para o início da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), um dos eventos da programação paralela ainda não tem local definido. A Aldeia Kari-Oca, que reunirá diferentes tribos indígenas nacionais e povos nativos de diversos países, ainda busca um espaço para instalar as ocas onde ocorrerão debates e atividades culturais.
Na tarde de ontem, organizadores do projeto e representantes do governo federal e municipal se reuniram para definir o local do projeto. A proposta é que a aldeia ocupe um terreno no campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) localizado na Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, na zona oeste. A colônia fica a cerca de 8 quilômetros do local da conferência e até a década de 90 abrigou um centro de tratamento psiquiátrico.
Em um dos locais visitados, o acesso passava por uma área de esgoto a céu aberto e com carcaças de animais no caminho. No outro terreno, um canteiro de obras, com materiais de construção e entulhos, preocupava os organizadores. "Não queremos ficar em um local urbano, em que o ecossistema esteja prejudicado. Isso seria falso para nós", afirmou um dos organizadores do evento, o líder indígena Marcos Terena.
Outra preocupação dos organizadores é a segurança. Segundo um dos representantes da Fiocruz, os terrenos ficam numa região dominada por uma milícia. Essa foi a terceira visita realizada pelos organizadores ao Rio na tentativa de encontrar um terreno adequado para o projeto.
A aldeia reedita um encontro indígena que ocorreu durante a Rio-92 e deve reunir 1,6 mil participantes, entre tribos brasileiras e povos de diferentes países, como Nigéria, Canadá e até do Japão. A proposta é agregar aos debates oficiais da ONU a visão dos povos indígenas sobre a questão ambiental. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.