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Alckmin: dívida dos estados com a União é "draconiana"

O governador de São Paulo defendeu a mudança do indexador e a redução dos juros cobrados

Alckmin é um dos 11 governadores que participam de audiência pública na Câmara dos Deputados para debater propostas e possíveis soluções para as dívidas (Rafael Cusato/Contigo)
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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2012 às 11h47.

Brasília - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin , classificou hoje (19) de “draconiana” a dívida dos estados com a União. No Congresso Nacional para discutir alternativas que viabilizem o pagamento da dívida dos entes federados, Alckmin defendeu a mudança do indexador e a redução dos juros cobrados.

Segundo Alckmin, no momento econômico por que passa o país, o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) como indexador da dívida penaliza os estados e torna o pagamento da dívida inviável. “O IGP-DI é de uma época em que o cambio era fixo, década de 1990. [O IGP-DI] é muito sujeito a flutuações. Em 2002, foi mais de 26% de correção mais 6% a 9% de juros”, argumentou o governador tucano.

“Defendemos que seja corrigida a questão do indexador e da taxa de juros para estados de acordo com o momento econômico que o país vive”, acrescentou. Segundo ele, em 1997, o estado de São Paulo, renegociou suas dívidas que estavam em R$ 41 bilhões. Já pagou R$ 68 bilhões e ainda deve R$ 177 bilhões a União. “Isso é uma coisa draconiana”, disse.

Alckmin é um dos 11 governadores que participam de audiência pública na Câmara dos Deputados para debater propostas e possíveis soluções para as dívidas dos estados com a União. No encontro, o grupo de trabalho, criado pelo Congresso para analisar o tema, apresentará uma proposta preliminar que está sendo chamada pelos parlamentares de Carta de Brasília.

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Segundo Alckmin, no momento econômico por que passa o país, o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) como indexador da dívida penaliza os estados e torna o pagamento da dívida inviável. “O IGP-DI é de uma época em que o cambio era fixo, década de 1990. [O IGP-DI] é muito sujeito a flutuações. Em 2002, foi mais de 26% de correção mais 6% a 9% de juros”, argumentou o governador tucano.

“Defendemos que seja corrigida a questão do indexador e da taxa de juros para estados de acordo com o momento econômico que o país vive”, acrescentou. Segundo ele, em 1997, o estado de São Paulo, renegociou suas dívidas que estavam em R$ 41 bilhões. Já pagou R$ 68 bilhões e ainda deve R$ 177 bilhões a União. “Isso é uma coisa draconiana”, disse.

Alckmin é um dos 11 governadores que participam de audiência pública na Câmara dos Deputados para debater propostas e possíveis soluções para as dívidas dos estados com a União. No encontro, o grupo de trabalho, criado pelo Congresso para analisar o tema, apresentará uma proposta preliminar que está sendo chamada pelos parlamentares de Carta de Brasília.

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