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Al Qaeda executa 50 prisioneiros sírios

Massacre seria ofensiva contra ataques sofridos recentemente


	Combatente do grupo Frente Al-Nusra, ligado à Al Qaeda: fontes afirmam que o crime foi executado por homens do estado islâmico do Iraque e do Levante
 (Guillaume Briquet/AFP)

Combatente do grupo Frente Al-Nusra, ligado à Al Qaeda: fontes afirmam que o crime foi executado por homens do estado islâmico do Iraque e do Levante (Guillaume Briquet/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2014 às 07h57.

Beirute - Milícias da Al Qaeda executaram nesta madrugada, 7, cerca de 50 prisioneiros ativistas sírios. O crime ocorreu no ex-hospital oftalmológico de Alepo. As informações são de ativistas da Síria.

As fontes afirmam que o crime foi executado por homens do estado islâmico do Iraque e do Levante, formação da Al Qaeda presente na Síria e que há alguns dias está sofrendo ataques por parte dos rebeldes locais.

O massacre ocorreu no bairro de Qadi Askar, na parte oriental da cidade de Alepo.

Ainda não foram divulgadas imagens que possam provar as execuções dessas pessoas, que estavam há tempos detidas na prisão da Al Qaeda.

A União dos Jornalistas de Aleppo condenou nesta manhã o "vergonhoso massacre", afirmando que entre as pessoas mortas há inclusive médicos que trabalhavam no hospital da região.

Ontem, um líder da Al Qaeda que atua no norte da Síria anunciou ter formado um grupo de kamikazes prontos para cometer atentados.

A nova formação se chamaria "Regimento Bara Bem Malek" e atuaria como ofensiva aos ataques que membros da Al Qaeda vêm sofrendo nos últimos dias.

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