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Ainda falta US$ 1,4 milhão para atender vítimas da fome

Na região do Chifre da África, 12,4 milhões de pessoas são ameaçadas pela crise

Mulheres e crianças somalis aguardam a distribuição de comida em um campo de refugiados da seca
 (Abdurashid Abikar/AFP)

Mulheres e crianças somalis aguardam a distribuição de comida em um campo de refugiados da seca (Abdurashid Abikar/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2011 às 12h18.

Genebra - A ONU anunciou nesta sexta-feira que revisou para cima os cálculos das necessidades humanas na região do Chifre da África (Somália, Etiópia, Djibuti e Eritreia) e que ainda necessita de US$ 1,4 milhão adicionais para dar assistência aos 12,4 milhões de pessoas ameaçadas pela crise de fome.

As vítimas da seca nessa região africana se concentram na Somália, mas também há várias centenas de milhares de pessoas que sofrem suas consequências no Quênia, Etiópia e Djibuti.

Os US$ 1,4 milhão requeridos compreendem as necessidades financeiras de todas as agências humanitárias da ONU e das ONGs com as quais colabora no território.

A nova quantia que a ONU pede à comunidade internacional eleva a US$ 2,4 milhões as necessidades financeiras totais ligadas à seca mais grave da região em 60 anos.

Em entrevista coletiva, a porta-voz do Programa Mundial de Alimentos (PMA), Emilia Casella, disse que nesta manhã chegou a Mogadíscio um segundo avião com mantimentos e alimentos terapêuticos reforçados com vitaminas e minerais, que estão destinados especialmente às crianças.

Desde esta quinta-feira, a situação em Mogadíscio é muito incerta após a retomada dos confrontos entre forças governamentais e a milícia islâmica Al-Shabab. As tropas do governo atacaram posições do grupo extremista, vinculado à Al Qaeda, na capital somali.

Segundo Casella, "os enfrentamentos não afetaram por enquanto a operação de distribuição de alimentos", embora tenha reconhecido que a situação é imprevisível.

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