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AIEA visita mina iraniana como parte de acordo

Teerã abre gradualmente seu controverso programa nuclear para um maior escrutínio internacional

Usina nuclear iraniana: acordo Irã-AIEA é distinto do pacto entre Teerã e seis potências mundiais para conter o programa nuclear iraniano em troca de um alívio limitado nas sanções que enfraqueceram o país (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 13h36.

Dubai - Inspetores da ONU visitaram nesta quarta-feira uma mina de urânio no Irã pela primeira vez em quase uma década, informou a mídia iraniana, num momento em que Teerã abre gradualmente seu controverso programa nuclear para um maior escrutínio internacional.

Uma equipe de três membros da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) foi à mina de Gchine, perto da cidade de Bandar Abbas, ao sul do Golfo Pérsico, disse um porta-voz da organização de energia atômica do Irã. A AIEA esteve lá pela última vez em 2005.

Eles "estão realizando sua inspeção agora", disse Behrouz Kamalvandi no site da Press TV, a rede de televisão estatal em inglês do Irã.

Permitir que a agência nuclear da ONU, que investiga suspeitas de que o Irã pode ter realizado pesquisas para uma bomba atômica, vá a Gchine era um de seis passos concretos com os quais os iranianos concordaram no acordo de cooperação com a AIEA fechado em 11 de novembro.

O acordo Irã-AIEA é distinto do pacto inédito de 24 de novembro entre Teerã e seis potências mundiais para conter o programa nuclear iraniano em troca de um alívio limitado nas sanções que enfraqueceram a economia do país. O acordo entrou em vigor em 20 de janeiro.

Os dois acordos assinalaram um avanço rápido nos laços problemáticos do Irã com o resto do mundo, e foram possibilitados pela eleição de Hassan Rouhani, um presidente relativamente moderado que busca encerrar o isolamento internacional de Teerã.

O Irã diz estar refinando urânio somente para abastecer uma rede de usinas nucleares em planejamento. Mas o mesmo material também pode fornecer o núcleo físsil para uma bomba atômica se for mais enriquecido.

Os dois lados se reunirão em 8 de fevereiro para discutir futuros passos sob o acordo de cooperação, e a AIEA pretende pressionar para ter mais acesso e informações relacionadas à sua investigação sobre a suposta pesquisa de armas atômicas do Irã.

Teerã nega as acusações e diz serem uma invenção.

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Eles "estão realizando sua inspeção agora", disse Behrouz Kamalvandi no site da Press TV, a rede de televisão estatal em inglês do Irã.

Permitir que a agência nuclear da ONU, que investiga suspeitas de que o Irã pode ter realizado pesquisas para uma bomba atômica, vá a Gchine era um de seis passos concretos com os quais os iranianos concordaram no acordo de cooperação com a AIEA fechado em 11 de novembro.

O acordo Irã-AIEA é distinto do pacto inédito de 24 de novembro entre Teerã e seis potências mundiais para conter o programa nuclear iraniano em troca de um alívio limitado nas sanções que enfraqueceram a economia do país. O acordo entrou em vigor em 20 de janeiro.

Os dois acordos assinalaram um avanço rápido nos laços problemáticos do Irã com o resto do mundo, e foram possibilitados pela eleição de Hassan Rouhani, um presidente relativamente moderado que busca encerrar o isolamento internacional de Teerã.

O Irã diz estar refinando urânio somente para abastecer uma rede de usinas nucleares em planejamento. Mas o mesmo material também pode fornecer o núcleo físsil para uma bomba atômica se for mais enriquecido.

Os dois lados se reunirão em 8 de fevereiro para discutir futuros passos sob o acordo de cooperação, e a AIEA pretende pressionar para ter mais acesso e informações relacionadas à sua investigação sobre a suposta pesquisa de armas atômicas do Irã.

Teerã nega as acusações e diz serem uma invenção.

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