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AIEA adverte que Coreia do Norte violou resoluções da ONU

A Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBTO) condenou hoje categoricamente o novo teste atômico

Energia nuclear (Getty Images)

Energia nuclear (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2013 às 08h19.

Viena - A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) destacou nesta terça-feira que o teste nuclear realizado pela Coreia do Norte é 'profundamente lamentável e uma clara violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU'.

'Entendi que a RPDC (República Popular Democrática da Coreia) anunciou que havia realizado seu terceiro teste de uma arma nuclear, apesar das advertências da comunidade internacional para que não fizesse algo assim', disse o diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano, em comunicado.

Amano pediu para Pyongyang cumprir com todas as resoluções sobre o tema adotadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas e pelo Conselho de Governadores da AIEA.

O órgão do sistema da ONU encarregado de zelar pelo uso pacífico da energia atômica 'continua pronto' para contribuir para solucionar o 'assunto nuclear' da RPDC, destaca o diretor-geral.

Essa contribuição consistiria na reativação das missões de verificação no local dos especialistas da AIEA, 'tão logo se tenha alcançado um acordo político entre os países afetados', acrescenta.

Por sua vez, a Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBTO), com sede em Viena, condenou hoje categoricamente o novo teste atômico.

'Condeno essa ação nos termos mais rotundos possíveis', disse Jan Peterson, presidente da Comissão Preparatória da CTBTO, citado pelo órgão em comunicado.

Peterson acrescenta que Pyongyang se omite, com a ação, perante os acordos internacionais sobre desarmamento e não proliferação de armas nucleares, e, além de aumentar as tensões no nordeste asiático, 'ameaça seriamente a paz e a segurança internacional'.

'Peço à RPDC para cumprir com seus compromissos internacionais e aderir à norma internacional contra os testes nucleares existente de fato', disse Peterson.

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