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Policiais britânicos teriam acobertado práticas de pedofilia

A polícia investiga agentes que teriam "destruído provas, interrompido investigações e acobertado delitos" por envolvimento de membros do Parlamento e oficiais


	Sede da Scotland Yard, no centro de Londres: em dezembro, uma suposta vítima relatou como ele e vários outros meninos foram levados para diferentes endereços, incluindo bases militares, onde foram abusados sexualmente por grupos de homens
 (Carl Court/AFP)

Sede da Scotland Yard, no centro de Londres: em dezembro, uma suposta vítima relatou como ele e vários outros meninos foram levados para diferentes endereços, incluindo bases militares, onde foram abusados sexualmente por grupos de homens (Carl Court/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2015 às 14h36.

Londres - A polícia britânica anunciou nesta segunda-feira que abriu uma investigação após denúncias contra policiais, acusados de acobertar as ações de uma rede de pedofilia envolvendo políticos e instituições públicas ​​nos anos 1970-2000.

Esses funcionários são acusados de "destruir provas, (...) retardar ou interromper investigações (e) acobertar delitos por causa do envolvimento de membros do Parlamento ou de oficiais da polícia", escreveu a comissão independente sobre as queixas contra a polícia (IPCC) em seu site.

"Estas são acusações muito sérias", ressaltou o IPCC, que estudou 14 reclamações.

Uma investigação policial também está em andamento sobre os abusos de crianças cometidos durante aqueles anos.

Em dezembro, uma suposta vítima, identificada pelo nome de Nick, relatou aos investigadores como ele e vários outros meninos foram levados para diferentes endereços em Londres e nos arredores da capital britânica, incluindo bases militares, onde foram abusados sexualmente por grupos de homens.

Ele também acusou deputados e outras figuras proeminentes de estarem ligados ao assassinato de três crianças, com idades entre 7 e 16 anos.

As recentes revelações da imprensa confirmadas pelos ministérios relevantes mostraram que 114 registos relacionados a acusações de abusos sexuais contra crianças entre 1979 e 1999 tinham desaparecido.

Um desses casos era, de acordo com a imprensa, sobre o envolvimento de deputados e outras figuras políticas.

O primeiro-ministro britânico David Cameron prometeu em julho "esclarecer e explorar todas as vias para descobrir a verdade sobre o que aconteceu."

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