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Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2010 às 17h37.
Santiago - A agência de classificação de risco Moody's subiu nesta quarta-feira a classificação de risco do Chile de A1 para Aa3, o que o governo considerou um "apoio explícito" a sua política de reconstrução, depois do terremoto que atingiu o país em fevereiro.
O ministro da Fazenda, Felipe Larraín, qualificou de "boa notícia" a alta da nota, e assegurou em um comunicado que se trata de "um reconhecimento e um apoio explícito" ao financiamento da reconstrução por parte do governo do presidente Piñera.
A agência americana avaliou a capacidade de recuperação econômica e financeira do país depois da crise e do terremoto, assim como sua sólida posição fiscal e seu perfil favorável de dívida. A nota Aa3 está a três estágios da nota máxima da agência.
"Os anos de política macroeconômica sólida, incluindo um superávit fiscal estrutural posicionaram bem o Chile para enfrentar a crise econômica global e as sequelas financeiras do terremoto", disse o vice-presidente da agência, Gabriel Torres, em comunicado.