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África do Sul retira embaixador em Israel e condena repressão a palestinos

Governo liderado pelo presidente Cyril Ramaphosa condenou nos "termos mais enérgicos" o episódio, que deixou pelo menos 50 mortos e cerca de 2.000 feridos

Faixa de Gaza: África do Sul lembrou que defende a retirada total das forças armadas israelenses da região (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

Faixa de Gaza: África do Sul lembrou que defende a retirada total das forças armadas israelenses da região (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

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EFE

Publicado em 14 de maio de 2018 às 17h28.

Johanesburgo - A África do Sul decidiu nesta segunda-feira retirar seu embaixador em Israel para expressar sua condenação ao "último ato de agressão violenta" realizado pelas forças armadas israelenses, em referência à repressão dos protestos palestinos pela transferência da embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém.

"Dada a grave e indiscriminada natureza do último ataque israelense, o governo sul-africano decidiu retirar o embaixador Sisa Ngombane com efeito imediato", afirmou o Departamento de Relações Internacionais da África do Sul em comunicado.

O governo liderado pelo presidente Cyril Ramaphosa condenou nos "termos mais enérgicos" o episódio, que deixou pelo menos 50 mortos e cerca de 2.000 feridos.

Além disso, ressaltou que "as vítimas faziam parte de um protesto pacífico contra a provocativa inauguração da embaixada dos EUA em Jerusalém".

A África do Sul lembrou que defende a retirada total das forças armadas israelenses da Faixa de Gaza por considerá-las "um permanente obstáculo a mais para a resolução do conflito, que deve chegar na forma de dois Estados, Israel e Palestina, coexistindo lado a lado e em paz".

Além disso, o Executivo sul-africano uniu-se às vozes da comunidade internacional que pedem que essas mortes sejam investigadas.

 

 

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