Mundo

Aeroporto de Orly, em Paris, recupera normalidade após ataque

Aeroporto ficou fechado depois que um homem foi morto após tentar roubar a arma de um militar

Aeroporto de Orly: fechamento do terminal afetou 10 mil passageiros, entre 54 mil com voos programados (Benoit Tessier/Reuters)

Aeroporto de Orly: fechamento do terminal afetou 10 mil passageiros, entre 54 mil com voos programados (Benoit Tessier/Reuters)

E

EFE

Publicado em 19 de março de 2017 às 09h36.

Paris - O aeroporto parisiense de Orly, fechado ontem durante horas depois que um homem foi morto após tentar roubar a arma de um militar, recuperou neste domingo a normalidade.

Assim indicou à emissora "France Info" o presidente de Aeroportos de Paris (ADP), Agustin de Romanet, que além disso afirmou que os cancelamentos de voos deixaram em terra 10 mil dos 54 mil passageiros previstos.

Atualmente, disse, o tráfego aéreo está "integralmente restabelecido" e graças à ajuda de vários voluntários que foram ao aeroporto, espera-se que todos os viajantes possam realizar seus trajetos ao longo do dia.

Romanet afirmou que cem pessoas decidiram dormir no aeroporto porque seus voos partiam cedo, por isso que foram habilitadas camas provisórias no mesmo.

Além disso, as companhias aéreas alojaram cerca de 200 pessoas nos hotéis próximos a Orly.

O presidente da ADP afirmou que incidentes como o de ontem, quando um indivíduo entrou no aeroporto com uma pistola e atacou uma patrulha do dispositivo militar de vigilância antiterrorista desdobrado no lugar, fazem refletir sobre as melhoras em segurança que podem ser adotadas.

Neste sentido, Romanet afirmou que pensou na eventualidade de introduzir revistas aleatórias a passageiros na entrada da zona pública do aeroporto, mas afirmou que a medida é arriscada.

"Podíamos ter provocado que o ataque de loucura de ontem ocorresse antes e diante de pessoas desarmadas", disse.

Acompanhe tudo sobre:AeroportosFrançaParis (França)

Mais de Mundo

Os 8 países com maior presença de baleias: veja lista que inclui Brasil, Argentina e EUA

Supremo da França confirma primeira condenação definitiva contra Nicolas Sarkozy

Tropas norte-coreanas sofreram mais de 200 baixas em Kursk, diz Kiev