Advogado indica que Strauss-Kahn pode depor hoje
Segundo o advogado, diretor-gerente do FMI vai alegar inocência ainda neste domingo
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2011 às 07h59.
Paris - Um dos advogados do diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), William Taylor, confirmou que o dirigente alegará inocência "hoje", sugerindo que ele será chamado a juízo neste domingo. Dominique Strauss-Kahn, possível candidato à Presidência da França, vai alegar inocência das acusações de agressão sexual e tentativa de estupro em Nova York, afirmou Taylor.
A prisão deve alterar o curso das eleições presidenciais francesas no ano que vem, provavelmente privando o Partido Socialista de seu mais promissor candidato e ampliando as chances de reeleição de Nicolas Sarkozy. O Partido Socialista da França estava em choque após receber a informação da prisão no domingo de manhã. Strauss-Kahn não havia nem anunciado que iria concorrer nas primárias do partido neste ano, mas a expectativa era de que fizesse isso.
Agora, entretanto, as primárias devem colocar frente a frente a chefe do Partido Socialista, Martine Aubry, e o ex-chefe François Hollande. Nenhum dos dois tem a experiência ou estatura internacional de Strauss-Kahn, e ambos seriam considerados candidatos mais fracos contra Sarkozy na eleição geral.
Autoridades do governo francês limitaram-se a dizer apenas que vão aguardar os resultados dos procedimentos judiciais nos EUA. "O governo francês respeita dois princípios simples. Primeiramente existe um processo judicial na justiça dos EUA. Em segundo lugar, respeitamos a presunção de inocência e entenda-se que não vamos nos alongar em nossos comentários", disse François Baroin, porta-voz do governo e ministro do Orçamento. As informações são da Dow Jones.
Paris - Um dos advogados do diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), William Taylor, confirmou que o dirigente alegará inocência "hoje", sugerindo que ele será chamado a juízo neste domingo. Dominique Strauss-Kahn, possível candidato à Presidência da França, vai alegar inocência das acusações de agressão sexual e tentativa de estupro em Nova York, afirmou Taylor.
A prisão deve alterar o curso das eleições presidenciais francesas no ano que vem, provavelmente privando o Partido Socialista de seu mais promissor candidato e ampliando as chances de reeleição de Nicolas Sarkozy. O Partido Socialista da França estava em choque após receber a informação da prisão no domingo de manhã. Strauss-Kahn não havia nem anunciado que iria concorrer nas primárias do partido neste ano, mas a expectativa era de que fizesse isso.
Agora, entretanto, as primárias devem colocar frente a frente a chefe do Partido Socialista, Martine Aubry, e o ex-chefe François Hollande. Nenhum dos dois tem a experiência ou estatura internacional de Strauss-Kahn, e ambos seriam considerados candidatos mais fracos contra Sarkozy na eleição geral.
Autoridades do governo francês limitaram-se a dizer apenas que vão aguardar os resultados dos procedimentos judiciais nos EUA. "O governo francês respeita dois princípios simples. Primeiramente existe um processo judicial na justiça dos EUA. Em segundo lugar, respeitamos a presunção de inocência e entenda-se que não vamos nos alongar em nossos comentários", disse François Baroin, porta-voz do governo e ministro do Orçamento. As informações são da Dow Jones.