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Acusado do massacre em Parkland retira declaração de inocência

Um documento revelado nesta sexta-feira, enviado ontem pelos advogados de Cruz, indica que o acusado se retrata de uma declaração prévia de "inocente"

Autor do massacre: isso pode ser parte de uma estratégia para que Cruz, caso se declare culpado, se livre da pena de morte (Susan Stocker/Reuters)
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EFE

Publicado em 9 de março de 2018 às 21h10.

Miami - Acusado de ser o autor do massacre que matou 17 pessoas em uma escola da Flórida , o jovem Nikolas Cruz optou pelo silêncio sobre as acusações contra si, retirando assim uma declaração de inocência feita anteriormente.

Um documento revelado nesta sexta-feira, enviado ontem pelos advogados de Cruz, indica que o acusado se retrata de uma declaração prévia de "inocente", de acordo com a imprensa local.

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Segundo o jornal "Sun Sentinel", de Fort Lauderdale (Flórida), esse passo da defesa pode ser parte de uma estratégia para que Cruz, caso se declare culpado, se livre da pena de morte.

Cruz compareceu hoje a uma audiência em um tribunal do condado de Broward, no sul da Flórida, pela segunda vez desde sua prisão. Mais uma vez, a Justiça negou que ele fosse libertado pagando fiança.

Em uma audiência marcada para a próxima quarta-feira pela juíza Elizabeth Scherer, quando Cruz será formalmente acusado. Só então o autor do massacre deve declarar se é culpado ou não.

O jovem de 19 anos, que declarou ter sido o autor dos disparos na escola Marjory Stoneman Douglas de Parkland, no sul da Flórida, foi acusado por 17 homicídios e 17 tentativas de homicídio.

Cruz, ex-aluno da escola de ensino secundário que foi palco do massacre, disparou indiscriminadamente com um fuzil contra alunos e professores. Ele pode ser condenado a morte se for considerado culpado.

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