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Acordo Israel-Hamas para troca de prisioneiros por soldado Shalit

Soldado está em poder do grupo desde 2006; acordo teve mediação do Egito

Gilad Shalit foi sequestrado em junho de 2006 (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2011 às 17h37.

Gaza - O Hamas e Israel chegaram a um acordo para a libertação do soldado israelense Gilad Shalit em troca de prisioneiros palestinos, afirmou nesta terça-feira à AFP uma fonte ligada ao movimento islamita, que controla a Faixa de Gaza.

Este acordo, possível graças a uma mediação egípcia, deve ser implementado "em uma semana" e o líder do Hamas, Khaled Mechaal, "pronunciará um importante discurso nas próximas duas horas", acrescentou a fonte.

"O acordo de troca será aplicado em poucos dias", confirmou em seu site o braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedine al-Qassam.

Gilad Shalit, que também tem nacionalidade francesa, foi sequestrado em junho de 2006 por um comando de três grupos armados palestinos, incluindo o braço militar do Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde junho de 2007.

O Hamas quer trocá-lo por cerca de mil palestinos, mas as negociações fracassaram até agora sobre a identidade dos prisioneiros e o local de sua libertação, já que o governo israelense se recusa a libertar na Cisjordânia os palestinos envolvidos em atentados.

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Este acordo, possível graças a uma mediação egípcia, deve ser implementado "em uma semana" e o líder do Hamas, Khaled Mechaal, "pronunciará um importante discurso nas próximas duas horas", acrescentou a fonte.

"O acordo de troca será aplicado em poucos dias", confirmou em seu site o braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedine al-Qassam.

Gilad Shalit, que também tem nacionalidade francesa, foi sequestrado em junho de 2006 por um comando de três grupos armados palestinos, incluindo o braço militar do Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde junho de 2007.

O Hamas quer trocá-lo por cerca de mil palestinos, mas as negociações fracassaram até agora sobre a identidade dos prisioneiros e o local de sua libertação, já que o governo israelense se recusa a libertar na Cisjordânia os palestinos envolvidos em atentados.

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