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Ação da Rússia para influenciar eleições nos EUA usou todas redes sociais

As mensagens chegaram a milhões de usuários americanos e é provável que a operação se mantenha até 2020

Redes sociais: russos não deixaram para trás nenhuma das principais redes (./Divulgação)

Redes sociais: russos não deixaram para trás nenhuma das principais redes (./Divulgação)

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EFE

Publicado em 17 de dezembro de 2018 às 15h56.

Washington - Dois estudos que serão divulgados nesta segunda-feira pelo Comitê de Inteligência do Senado dos Estados Unidos acusarão a Rússia de ter utilizado todas as grandes redes sociais para influenciar as eleições americanas de 2016.

"Eles usaram todas as grandes redes sociais como plataformas para divulgar palavras, imagens e vídeos projetados para os interesses dos eleitores a fim de ajudá-los a escolher o presidente (Donald) Trump e trabalharam duramente para apoiá-lo uma vez no cargo", ressalta o documento, divulgado parcialmente por veículos da imprensa americana.

Segundo o Comitê de Inteligência do Senado, a origem dos conteúdos pró-Trump é a Agência de Pesquisa de Internet (IRA), ligada ao governo russo. As mensagens chegaram a milhões de usuários americanos e é provável que a operação se mantenha até 2020, quando os EUA voltam as urnas para novas eleições presidenciais.

Os relatórios foram elaborados pela empresa de segurança cibernética New Knowledge, pela consultoria de redes sociais Graphika e pela Universidade de Oxford.

O documento traz detalhes das ações tomadas pelos agentes russos para explorar as divisões sociais, criar desconfiança em relação ao governo federal e à imprensa, além de minar a confiança dos cidadãos americanos no sistema democrático.

O Comitê de Inteligência do Senado, que realiza uma investigação sobre a interferência da Rússia nas eleições de 2016, deve divulgar ainda hoje os resultados desses estudos.

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