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Abegás: consumo de gás sobe 7,29% em maio no País

Vendas aumentaram de 44,19 milhões de milhões de metros cúbicos por dia para 47,42 milhões de milhões de metros cúbicos por dia

Mesmo com o aumento, a Abegás também informou que o consumo de gás natural para geração elétrica recuou 16,9% no período (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2011 às 13h31.

São Paulo - Impulsionada pela demanda industrial, as vendas de gás natural no Brasil cresceram 7,29% em maio de 2011 na comparação com o mesmo mês de 2010, de 44,19 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d) para 47,42 milhões de m3/d. Excluídas as térmicas, os dados da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) mostram um aumento de 12,87% no consumo dos demais segmentos, de 35,90 milhões de m3/d para 40,53 milhões de m3/d.

No período em questão, o consumo da classe industrial de gás cresceu 16,01%, passando de 25,55 milhões de m3/d para 29,65 milhões de m3/d. Outro mercado ligado à indústria com aumento na demanda foi o de cogeração, de 2,71 milhões de m3/d para 2,93 milhões de m3/d, alta de 8,1%. As distribuidoras estaduais de gás canalizado também registraram um incremento de 68,14% no uso do insumo como matéria-prima no mesmo intervalo de comparação, para 811,5 mil m3/d.

No mercado de pequenos volumes, as vendas de gás para o segmento residencial cresceram 3,47% entre maio de 2010 e o mesmo mês de 2011, para 860,5 mil m3/d. A demanda da classe comercial também aumentou, 4,69% no período, para 662,9 mil m3/d. A exemplo dos últimos meses, as concessionárias registraram nova queda na comercialização do gás natural veicular (GNV). Desta vez, a redução na demanda de GNV foi de 3,37%, para 5,43 milhões de m3/d.

A Abegás também informou que o consumo de gás natural para geração elétrica recuou 16,9% no período, de 8,29 milhões de m3/d para 6,88 milhões de m3/d. O menor uso reflete a situação confortável dos reservatórios das hidrelétricas brasileiras, o que diminui a geração de energia a partir das térmicas. Contudo, os 6,88 milhões de m3/d de maio de 2011 representam uma alta de 82,1% em relação aos 3,78 milhões de m3/d consumidos pelas usinas em abril de 2011. Isso pode mostrar que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já está despachando as térmicas preventivamente para poupar os reservatórios das hidrelétricas no período seco (baixo nível de chuvas), que teve início no fim de abril e segue por grande parte do segundo semestre do ano.

No ranking estadual das concessionárias, o Estado de São Paulo segue na liderança, com um volume de vendas de 15,348 milhões de m3/d em maio de 2011. As empresas do Rio de Janeiro seguem em segundo lugar, com 9,907 milhões de m3/d, seguidas pela Bahia (3,832 milhões de m3/d), por Pernambuco (3,111 milhões de m3/d) e Minas Gerais (2,947 milhões de m3/d).

Na comparação entre abril de 2011 e maio do mesmo ano, as vendas totais de gás natural no País cresceram 9,1%. Excluída a demanda das térmicas, o consumo agregado do comércio, da indústria, do GNV, da cogeração e outros ficou estável no período, com ligeira variação positiva de 0,4%.

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São Paulo - Impulsionada pela demanda industrial, as vendas de gás natural no Brasil cresceram 7,29% em maio de 2011 na comparação com o mesmo mês de 2010, de 44,19 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d) para 47,42 milhões de m3/d. Excluídas as térmicas, os dados da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) mostram um aumento de 12,87% no consumo dos demais segmentos, de 35,90 milhões de m3/d para 40,53 milhões de m3/d.

No período em questão, o consumo da classe industrial de gás cresceu 16,01%, passando de 25,55 milhões de m3/d para 29,65 milhões de m3/d. Outro mercado ligado à indústria com aumento na demanda foi o de cogeração, de 2,71 milhões de m3/d para 2,93 milhões de m3/d, alta de 8,1%. As distribuidoras estaduais de gás canalizado também registraram um incremento de 68,14% no uso do insumo como matéria-prima no mesmo intervalo de comparação, para 811,5 mil m3/d.

No mercado de pequenos volumes, as vendas de gás para o segmento residencial cresceram 3,47% entre maio de 2010 e o mesmo mês de 2011, para 860,5 mil m3/d. A demanda da classe comercial também aumentou, 4,69% no período, para 662,9 mil m3/d. A exemplo dos últimos meses, as concessionárias registraram nova queda na comercialização do gás natural veicular (GNV). Desta vez, a redução na demanda de GNV foi de 3,37%, para 5,43 milhões de m3/d.

A Abegás também informou que o consumo de gás natural para geração elétrica recuou 16,9% no período, de 8,29 milhões de m3/d para 6,88 milhões de m3/d. O menor uso reflete a situação confortável dos reservatórios das hidrelétricas brasileiras, o que diminui a geração de energia a partir das térmicas. Contudo, os 6,88 milhões de m3/d de maio de 2011 representam uma alta de 82,1% em relação aos 3,78 milhões de m3/d consumidos pelas usinas em abril de 2011. Isso pode mostrar que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já está despachando as térmicas preventivamente para poupar os reservatórios das hidrelétricas no período seco (baixo nível de chuvas), que teve início no fim de abril e segue por grande parte do segundo semestre do ano.

No ranking estadual das concessionárias, o Estado de São Paulo segue na liderança, com um volume de vendas de 15,348 milhões de m3/d em maio de 2011. As empresas do Rio de Janeiro seguem em segundo lugar, com 9,907 milhões de m3/d, seguidas pela Bahia (3,832 milhões de m3/d), por Pernambuco (3,111 milhões de m3/d) e Minas Gerais (2,947 milhões de m3/d).

Na comparação entre abril de 2011 e maio do mesmo ano, as vendas totais de gás natural no País cresceram 9,1%. Excluída a demanda das térmicas, o consumo agregado do comércio, da indústria, do GNV, da cogeração e outros ficou estável no período, com ligeira variação positiva de 0,4%.

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