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Japão diz que acabou tempo de diálogo com Coreia do Norte

Na terça-feira, Trump alertou a Coreia do Norte em seu discurso na ONU de que os Estados Unidos "destruirão totalmente" o país se ameaçados

Shinzo Abe: "Agora não é hora de dialogar. Agora é hora de exercer pressão", disse Abe (Eduardo Munoz/Reuters)
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Reuters

Publicado em 20 de setembro de 2017 às 18h05.

Última atualização em 20 de setembro de 2017 às 18h26.

Nova York - O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe , disse nesta quarta-feira que os países precisam se unir para impor sanções e pressionar a Coreia do Norte para que abandone seus programas nucleares e de mísseis.

"Agora não é hora de dialogar. Agora é hora de exercer pressão", disse Abe em reunião de investidores na Bolsa de Valores de Nova York, em declaração que ele reiterou em um discurso na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas.

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Na terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou a Coreia do Norte em seu discurso na ONU de que os Estados Unidos "destruirão totalmente" o país se ameaçados.

Em contraste, a China e a Rússia pediram repetidamente um retorno à diplomacia internacional e negociações com a Coreia do Norte para resolver a crise em relação aos programas de armas de Pyongyang.

"Não podemos estar satisfeitos de que a ONU aprovou novas sanções contra a Coreia do Norte", disse Abe. "O que é crucial agora é colocar as sanções em vigor sem lapsos e isso exige uma cooperação estreita com China e Rússia."

Em seu discurso na ONU, Abe afirmou que as armas nucleares da Coreia do Norte já estavam ou estão prestes a se tornar bombas de hidrogênio, apresentando uma ameaça sem precedentes.

"É indiscutivelmente uma questão de urgência", disse Abe.

"Devemos impedir que bens, fundos, pessoas e tecnologia necessários para o desenvolvimento de mísseis nucleares se dirijam à Coreia do Norte", afirmou.

"Se nós podemos ou não pôr fim às provocações da Coreia do Norte depende da solidariedade da comunidade internacional. Não resta muito tempo."

Abe disse que o Japão, aliado dos Estados Unidos, apoia consistentemente a posição dos EUA de que "todas as opções estão na mesa" ao lidar com a Coreia do Norte.

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