Abdeslam se nega a prestar depoimento a juiz na França
Sobre as razões de sua recusa o advogado explicou que o suposto terrorista estava perturbado pelas condições de vídeo-vigilância a qual está submetido na prisão
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2016 às 08h20.
Paris - Salah Abdeslam, o único dos supostos autores dos atentados de Paris em 13 de novembro atrás das grades, se negou nesta sexta-feira a prestar depoimento perante o juiz instrutor em Paris e se queixou das condições de vigilância às quais está submetido na prisão, onde sua cela é filmada de forma ininterrupta.
O advogado de Abdeslam, Frank Berton, explicou aos veículos de imprensa no Palácio de Justiça de Paris que o comparecimento de seu cliente tinha terminado, que não queria prestar depoimento perante o juiz e que faria isso mais adiante.
Sobre as razões de sua recusa de responder às perguntas do instrutor, Berton explicou que o suposto terrorista estava "particularmente perturbado" pelas condições de vídeo-vigilância a qual está submetido na prisão de Fleury Merogis, nos arredores da capital.
De fato, o advogado avançou que tem intenção de escrever ao ministro da Justiça para que modifique o dispositivo de vigilância, que a seu parecer é "ilegal".
Além dessas explicações, o certo é que Abdeslam parece se comportar como já fez enquanto esteve detido na Bélgica, quando por um lado mostrava -através de seus advogados- disposição a colaborar com a justiça, mas depois ficava em silêncio diante dos magistrados.
Berton, que se encarrega de sua defesa desde que o suposto terrorista está em mãos das autoridades francesas, tinha anunciado previamente que Abdeslam queria se explicar.
Este francês de origem marroquina de 26 anos, detido em Bruxelas em 18 de março e transferido à França em 27 de abril, é acusado de assassinatos terroristas, entre outras coisas, devido à participação nos massacres de 13 de novembro nas quais perderam a vida 130 pessoas e vários centenas ficaram feridas.
Paris - Salah Abdeslam, o único dos supostos autores dos atentados de Paris em 13 de novembro atrás das grades, se negou nesta sexta-feira a prestar depoimento perante o juiz instrutor em Paris e se queixou das condições de vigilância às quais está submetido na prisão, onde sua cela é filmada de forma ininterrupta.
O advogado de Abdeslam, Frank Berton, explicou aos veículos de imprensa no Palácio de Justiça de Paris que o comparecimento de seu cliente tinha terminado, que não queria prestar depoimento perante o juiz e que faria isso mais adiante.
Sobre as razões de sua recusa de responder às perguntas do instrutor, Berton explicou que o suposto terrorista estava "particularmente perturbado" pelas condições de vídeo-vigilância a qual está submetido na prisão de Fleury Merogis, nos arredores da capital.
De fato, o advogado avançou que tem intenção de escrever ao ministro da Justiça para que modifique o dispositivo de vigilância, que a seu parecer é "ilegal".
Além dessas explicações, o certo é que Abdeslam parece se comportar como já fez enquanto esteve detido na Bélgica, quando por um lado mostrava -através de seus advogados- disposição a colaborar com a justiça, mas depois ficava em silêncio diante dos magistrados.
Berton, que se encarrega de sua defesa desde que o suposto terrorista está em mãos das autoridades francesas, tinha anunciado previamente que Abdeslam queria se explicar.
Este francês de origem marroquina de 26 anos, detido em Bruxelas em 18 de março e transferido à França em 27 de abril, é acusado de assassinatos terroristas, entre outras coisas, devido à participação nos massacres de 13 de novembro nas quais perderam a vida 130 pessoas e vários centenas ficaram feridas.