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Abbas recusa dividir mesquita entre judeus e muçulmanos

"A situação que surgiu na Mesquita de al-Aqsa é muito perigosa. Mas é ainda pior que Israel pretenda dividir a mesquita entre muçulmanos e judeus", disse Abbas

Mahmoud Abbas: o líder palestino tachou de "terroristas" as ações dos colonos hebreus, "que matam quase diariamente os jovens palestinos" (AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2015 às 14h44.

Moscou - O presidente da Autoridade Nacional Palestina , Mahmoud Abbas, recusou nesta terça-feira o projeto de Israel de dividir a Mesquita de al-Aqsa em Jerusalém, a terceira na hierarquia islâmica, entre judeus e muçulmanos.

"A situação que surgiu na Mesquita de al-Aqsa é muito perigosa. Mas é ainda pior que Israel pretenda dividir a mesquita entre muçulmanos e judeus", disse Abbas ao se reunir nos arredores de Moscou com o presidente russo, Vladimir Putin.

Abbas, que chegou a Moscou para assistir à inauguração amanhã da maior mesquita da Europa, advertiu para as consequências dessa decisão, que poderia provocar um conflito religioso.

Além disso, o líder palestino tachou de "terroristas" as ações dos colonos hebreus, "que matam quase diariamente os jovens palestinos", informaram agências locais.

Abbas já abordou com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a tensão criada pelas limitações do acesso à Esplanada das Mesquitas impostas pelas autoridades israelenses.

Israel restringiu ontem o acesso a al-Aqsa até novo aviso e somente permitirá a entrada de homens com mais de 50 anos e mulheres de qualquer idade, medida que justificou pelos últimos confrontos violentos registrados no recinto sagrado.

Milhares de agentes da polícia e de outros organismos encarregados de manter a ordem foram desdobrados em Jerusalém Oriental e em sua cidadela antiga, onde estão os principais santuários para as três principais religiões monoteístas, já prevendo que os distúrbios da semana passada voltem a acontecer.

Esta semana os judeus celebram o Yom Kippur, a data mais solene do calendário hebreu, e os mulçumanos a festividade de Eid al-Adha, a Festa do Sacrifício, uma das mais importantes do calendário do islã.

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Abbas, que chegou a Moscou para assistir à inauguração amanhã da maior mesquita da Europa, advertiu para as consequências dessa decisão, que poderia provocar um conflito religioso.

Além disso, o líder palestino tachou de "terroristas" as ações dos colonos hebreus, "que matam quase diariamente os jovens palestinos", informaram agências locais.

Abbas já abordou com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a tensão criada pelas limitações do acesso à Esplanada das Mesquitas impostas pelas autoridades israelenses.

Israel restringiu ontem o acesso a al-Aqsa até novo aviso e somente permitirá a entrada de homens com mais de 50 anos e mulheres de qualquer idade, medida que justificou pelos últimos confrontos violentos registrados no recinto sagrado.

Milhares de agentes da polícia e de outros organismos encarregados de manter a ordem foram desdobrados em Jerusalém Oriental e em sua cidadela antiga, onde estão os principais santuários para as três principais religiões monoteístas, já prevendo que os distúrbios da semana passada voltem a acontecer.

Esta semana os judeus celebram o Yom Kippur, a data mais solene do calendário hebreu, e os mulçumanos a festividade de Eid al-Adha, a Festa do Sacrifício, uma das mais importantes do calendário do islã.

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