Abbas diz que 'sangue derramado não será em vão'
Presidente da Autoridade Nacional Palestina fez discurso transmitido pelo Dia de Nakba
Da Redação
Publicado em 15 de maio de 2011 às 18h05.
Ramala - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, afirmou neste domingo, em discurso transmitido pelo Dia da Nakba, que o "sangue derramado pela liberdade dos palestinos não será em vão".
"A vontade do povo é mais forte que o poder das forças opressivas", disse ao referir-se às pelo menos 15 pessoas que morreram neste domingo nos protestos do dia que lembra o exílio e a perda de terras pela criação em 1948 do Estado de Israel.
Além das mortes, 210 pessoas ficaram feridas, segundo a última apuração de vítimas, nas incontáveis manifestações que foram realizadas em Gaza, Cisjordânia, Síria e Líbano.
O Exército israelense reprimiu os protestos a tiros quando os manifestantes, em sua maioria palestinos de campos de refugiados, se aproximaram da fronteira, que atacaram os soldados com pedras.
Em Gaza, uma pessoa morreu e 70 ficaram feridas, enquanto na Cisjordânia, 50 pessoas ficaram feridas, a maioria na passagem de Qalandia, entre Jerusalém e Ramala.
Pelo menos outras 10 pessoas morreram e 112 sofreram ferimentos no sul do Líbano, e o resto - quatro mortes e cerca de 15 feridos - foi registrado na Síria.
Abbas destacou que a grande participação nos protestos demonstra "a determinação do povo palestino para conquistar a liberdade".
Ramala - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, afirmou neste domingo, em discurso transmitido pelo Dia da Nakba, que o "sangue derramado pela liberdade dos palestinos não será em vão".
"A vontade do povo é mais forte que o poder das forças opressivas", disse ao referir-se às pelo menos 15 pessoas que morreram neste domingo nos protestos do dia que lembra o exílio e a perda de terras pela criação em 1948 do Estado de Israel.
Além das mortes, 210 pessoas ficaram feridas, segundo a última apuração de vítimas, nas incontáveis manifestações que foram realizadas em Gaza, Cisjordânia, Síria e Líbano.
O Exército israelense reprimiu os protestos a tiros quando os manifestantes, em sua maioria palestinos de campos de refugiados, se aproximaram da fronteira, que atacaram os soldados com pedras.
Em Gaza, uma pessoa morreu e 70 ficaram feridas, enquanto na Cisjordânia, 50 pessoas ficaram feridas, a maioria na passagem de Qalandia, entre Jerusalém e Ramala.
Pelo menos outras 10 pessoas morreram e 112 sofreram ferimentos no sul do Líbano, e o resto - quatro mortes e cerca de 15 feridos - foi registrado na Síria.
Abbas destacou que a grande participação nos protestos demonstra "a determinação do povo palestino para conquistar a liberdade".