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Abbas ameaça ir a instâncias internacionais

Em sua mensagem aos representantes dos países muçulmanos, Abbas lhes pediu seu apoio para que Palestina supere o "bloqueio" e as dificuldades econômicas que atravessa

Mahmoud Abba: Abbas considerou que a comunidade internacional e o Conselho de Segurança da ONU devem assumir suas responsabilidades pela questão palestina. (Mohamad Torokman/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 13h09.

Cairo - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, reiterou nesta quarta-feira que seu país recorrerá às instituições internacionais se Israel continuar sua política de ampliar os assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

Em seu discurso durante a XII cúpula de chefes de Estado da Organização da Cooperação Islâmica (OCI), que acontece hoje e amanhã no Cairo, Abbas denunciou "as políticas de agressão de Israel ao longo de mais de quatro décadas".

"Buscamos um novo mecanismo para resolver o conflito", afirmou o líder palestino, que insistiu na possibilidade de utilizar os meios disponíveis, como o de se dirigir às instituições internacionais se persistir a política israelense de expansão dos assentamentos de colonos judeus.

Além disso, considerou que a comunidade internacional e o Conselho de Segurança da ONU devem assumir suas responsabilidades pela questão palestina.

Em sua mensagem aos representantes dos países muçulmanos, Abbas lhes pediu seu apoio para que Palestina supere o "bloqueio" e as dificuldades econômicas que atravessa.

"Nossa nação muçulmana precisa dar um passo sério para pedir às grandes potências que pressionem Israel para que detenha sua ocupação", acrescentou o presidente palestino.

Depois que a Assembleia Geral da ONU reconheceu em 29 de novembro a Palestina como Estado observador, Israel anunciou a construção de novos assentamentos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental e suspendeu a transferência dos impostos que arrecada em nome da Autoridade Nacional Palestina (ANP), dirigida por Abbas.


A mudança de status da Palestina nas Nações Unidas lhe abriu a porta para comparecer à Tribunal Penal Internacional (TPI) e reivindicar o cumprimento dos convenções internacionais sobre direito de guerra e humanitário que, entre outras questões, consideram um crime a transferência de população da potência ocupante ao território ocupado.

A XII Cúpula da Organização da Cooperação Islâmica (OCI) começou hoje no Cairo tendo como temas prioritários a guerra na Síria e os assentamentos israelenses na Palestina.

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Cairo - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, reiterou nesta quarta-feira que seu país recorrerá às instituições internacionais se Israel continuar sua política de ampliar os assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

Em seu discurso durante a XII cúpula de chefes de Estado da Organização da Cooperação Islâmica (OCI), que acontece hoje e amanhã no Cairo, Abbas denunciou "as políticas de agressão de Israel ao longo de mais de quatro décadas".

"Buscamos um novo mecanismo para resolver o conflito", afirmou o líder palestino, que insistiu na possibilidade de utilizar os meios disponíveis, como o de se dirigir às instituições internacionais se persistir a política israelense de expansão dos assentamentos de colonos judeus.

Além disso, considerou que a comunidade internacional e o Conselho de Segurança da ONU devem assumir suas responsabilidades pela questão palestina.

Em sua mensagem aos representantes dos países muçulmanos, Abbas lhes pediu seu apoio para que Palestina supere o "bloqueio" e as dificuldades econômicas que atravessa.

"Nossa nação muçulmana precisa dar um passo sério para pedir às grandes potências que pressionem Israel para que detenha sua ocupação", acrescentou o presidente palestino.

Depois que a Assembleia Geral da ONU reconheceu em 29 de novembro a Palestina como Estado observador, Israel anunciou a construção de novos assentamentos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental e suspendeu a transferência dos impostos que arrecada em nome da Autoridade Nacional Palestina (ANP), dirigida por Abbas.


A mudança de status da Palestina nas Nações Unidas lhe abriu a porta para comparecer à Tribunal Penal Internacional (TPI) e reivindicar o cumprimento dos convenções internacionais sobre direito de guerra e humanitário que, entre outras questões, consideram um crime a transferência de população da potência ocupante ao território ocupado.

A XII Cúpula da Organização da Cooperação Islâmica (OCI) começou hoje no Cairo tendo como temas prioritários a guerra na Síria e os assentamentos israelenses na Palestina.

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