Turistas em Roma: uso de máscaras ao ar livre é abolido (Remo Casilli/Reuters)
Ivan Padilla
Publicado em 28 de junho de 2021 às 06h00.
Última atualização em 28 de junho de 2021 às 06h40.
Primeiro foi o Reino Unido, depois a França, por fim a Espanha. A partir desta segunda-feira, 28 de junho, as máscaras faciais deixam de ser obrigatórias também na Itália. Não deixa de ser uma medida carregada de simbolismo. No início da pandemia, em março do ano passado, a Itália foi o epicentro da pandemia do coronavírus na Europa.
A suspensão da exigência do uso de máscaras se deve a uma queda contínua nos casos de contaminação e de hospitalizações, afirmou o governo italiano. A obrigatoriedade foi imposta em outubro do ano passado, quando o país entrava na segunda onda da pandemia e as autoridades lutavam para conter o surto de infecções.
O governo do primeiro-ministro italiano Mario Draghi vem suspendendo aos poucos as restrições desde abril passado. No início, bares, restaurantes, cinemas e academias de ginástica foram reabertos. A circulação de pessoas pelo país também foi liberada. Agora, o uso de máscaras ao ar livre foi abolida. Em áreas interna, ainda será exigido.
Das 20 regiões do país, 19 estão na zona branca da covid-19, o nível de risco mais baixo no sistema italiano de código de quatro cores. A exceção é a pequena área do Vale de Aosta, que está na fase amarela, o segundo nível de risco mais baixo. “A partir de 28 de junho deixaremos para trás a necessidade de usar máscaras em zonas brancas”, escreveu o ministro da Saúde, Roberto Speranza, em um post no Facebook, depois de ser aconselhado por especialistas do governo.
A população italiana ainda deve levar máscara ao sair de casa e usá-la ao ar livre se houver aglomeração. O anúncio segue decisões de outros países europeus, como França e Espanha, embora continuem as preocupações no continente sobre a disseminação da nova variante Delta, altamente contagiosa.
Cerca de 26% dos italianos foram totalmente vacinados contra a covid-19, enquanto pouco mais de 50% receberam pelo menos uma dose, números parecidos aos de outros grandes países da União Europeia. Na Itália, os casos estão em seu nível mais baixo no ano.
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