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2024: o ano em que Elon Musk ficou mais rico e poderoso do que nunca

Em 2024, Musk consolidou seu império financeiro, ganhou influência política sem precedentes e expandiu seu alcance em setores estratégicos.

Elon Musk encerra 2024 como a pessoa mais rica e influente do mundo, com US$ 400 bilhões (R$ 2,47 trilhões) de patrimônio e uma posição estratégica no governo dos EUA. (Samuel Corum/Getty Images)

Elon Musk encerra 2024 como a pessoa mais rica e influente do mundo, com US$ 400 bilhões (R$ 2,47 trilhões) de patrimônio e uma posição estratégica no governo dos EUA. (Samuel Corum/Getty Images)

Fernando Olivieri
Fernando Olivieri

Redator na Exame

Publicado em 27 de dezembro de 2024 às 08h18.

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Elon Musk encerra o ano 2024 como o homem mais rico e influente do mundo, atingindo a marca histórica de US$ 400 bilhões (R$ 2,47 trilhões) em patrimônio.

Mais do que um símbolo de riqueza, Musk tornou-se uma figura central no cenário político e econômico global, especialmente nos Estados Unidos, ao conquistar um papel estratégico no governo de Donald Trump, presidente eleito que assumirá o cargo em 2025.

Musk foi nomeado copresidente do Departamento de Eficiência Governamental, uma nova iniciativa voltada para reduzir gastos federais. Esse posto ampliou sua influência sobre decisões que afetam diretamente a economia e o setor privado, consolidando sua posição como um dos empresários mais poderosos do mundo, segundo o site Business Insider.

O início conturbado de 2024

No entanto, Musk começou o ano de 'dificuldades'. Ele perdeu momentaneamente o título de pessoa mais rica do mundo para Bernard Arnault e Jeff Bezos. Além disso, sua associação com o então candidato republicano Ron DeSantis, que abandonou a corrida presidencial no início do ano, parecia um passo em falso.

Mesmo assim, o magnata rapidamente ajustou sua estratégia, investindo mais de US$ 277 milhões (R$ 1,71 bilhão) na campanha de Trump e no Partido Republicano. Esse movimento não só fortaleceu sua posição no cenário político, mas também impulsionou seus negócios, resultando em um aumento expressivo de sua fortuna.

Expansão nos negócios

Enquanto consolidava sua influência política, Musk também expandia seus empreendimentos. A SpaceX continuou a quebrar barreiras, demonstrando a capacidade de capturar foguetes em pleno voo, marcando um avanço significativo na reutilização de equipamentos espaciais. O serviço de internet via satélite Starlink também registrou crescimento exponencial, triplicando seu tráfego global e firmando parcerias com companhias aéreas e de cruzeiros.

A Tesla, embora enfrentando desafios regulatórios na China, manteve sua relevância global com inovações em veículos elétricos e avanços na tecnologia de direção autônoma.

Musk foi alvo de críticas devido à sua proximidade com a China, especialmente após intervir em questões legislativas nos EUA que impactavam investimentos americanos no país asiático. Ainda assim, sua influência política e econômica continuou a crescer, com aparições em eventos estratégicos, como sua visita à Indonésia para expandir o Starlink e negociações na Capitol Hill sobre cortes no orçamento federal.

Musk e Trump: uma aliança estratégica

A parceria com Trump tornou-se um marco de 2024. Musk não só apoiou financeiramente a campanha do presidente eleito, como também participou ativamente em eventos políticos. Em outubro, ele surpreendeu ao aparecer em um comício na Pensilvânia usando um boné preto com o slogan "Make America Great Again".

Essa aliança culminou com Musk sendo elogiado publicamente por Trump em seu discurso de vitória, consolidando o bilionário como um dos principais aliados do presidente eleito.

O que esperar de 2025

Com um papel central no governo Trump e suas empresas continuando a liderar inovações, Musk entra em 2025 em uma posição sem precedentes de poder e influência. No entanto, seus críticos alertam para os riscos de concentrar tamanha autoridade em uma figura polêmica e frequentemente imprevisível.

O legado de 2024 reforça a trajetória de Musk como um dos empresários mais impactantes da história moderna, mas também deixa questões sobre o equilíbrio entre poder corporativo e governamental no futuro dos EUA.

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