163 crianças-soldado são libertadas da milícia Anti-Balaka
Junto com outras libertações nas últimas semanas já são 645 crianças que se livraram do controle de grupos armados que coexistem na República Centro-Africana
Da Redação
Publicado em 28 de agosto de 2015 às 14h05.
Genebra - A ONU informou nesta sexta- que 163 crianças-soldado, que incluiam cinco meninas, recrutados pela milícia denominada Anti-Balaka, da República Centro-Africana , foram libertadas hoje e começaram a receber atendimento médico e psicossocial.
Com esta e outras libertações registradas nas últimas semanas já são 645 as crianças que se livraram do controle de diferentes grupos armados que coexistem no país.
Estima-se que entre seis mil e dez mil crianças ingressaram em facções armadas na República Centro-Africana desde 2013, quando as milícias cristãs Anti-Balaka pegaram em armas contra o ex-grupo rebelde Seleka, de maioria muçulmana e que tinha tomado o poder pelas armas.
Embora a violência tenha diminuído graças a um acordo para o fim das hostilidades, a República Centro-Africana ainda sofre as consequências desse conflito sectário.
A primeira libertação de crianças-soldado ocorreu há três meses, foram 357 crianças liberadas graças a um acordo alcançado entre os líderes dos grupos armados, que se comprometeram a libertar todos os menores que tivessem em suas fileiras, como parte dos esforços em favor da paz e da reconciliação.
A entrega de hoje foi facilitada pela Agência da ONU para a Infância (Unicef) e a Missão das Nações Unidas na República Centro-Africana (Minusca),
"Esperamos ver mais centenas de crianças serem libertados antes do fim deste ano", disse o enviado do Unicef ao ato de liberação de hoje, Mohammed Malick Fall.
Às crianças serão submetidas a exames médicos, terão entrevistas com assistentes sociais e depois serão levados a um centro de transição onde receberão apoio para retomar os estudos.
Paralelamente, os organismos que as assistem tentam localizar suas famílias para reuni-las.
Cerca de 5 milhões de pessoas foram afetadas pelo conflito armado de 2013-2014, meio milhão ainda estão refugiadas nos países vizinhos e 370 mil enfrentaram deslocamento forçado dentro do país.
Genebra - A ONU informou nesta sexta- que 163 crianças-soldado, que incluiam cinco meninas, recrutados pela milícia denominada Anti-Balaka, da República Centro-Africana , foram libertadas hoje e começaram a receber atendimento médico e psicossocial.
Com esta e outras libertações registradas nas últimas semanas já são 645 as crianças que se livraram do controle de diferentes grupos armados que coexistem no país.
Estima-se que entre seis mil e dez mil crianças ingressaram em facções armadas na República Centro-Africana desde 2013, quando as milícias cristãs Anti-Balaka pegaram em armas contra o ex-grupo rebelde Seleka, de maioria muçulmana e que tinha tomado o poder pelas armas.
Embora a violência tenha diminuído graças a um acordo para o fim das hostilidades, a República Centro-Africana ainda sofre as consequências desse conflito sectário.
A primeira libertação de crianças-soldado ocorreu há três meses, foram 357 crianças liberadas graças a um acordo alcançado entre os líderes dos grupos armados, que se comprometeram a libertar todos os menores que tivessem em suas fileiras, como parte dos esforços em favor da paz e da reconciliação.
A entrega de hoje foi facilitada pela Agência da ONU para a Infância (Unicef) e a Missão das Nações Unidas na República Centro-Africana (Minusca),
"Esperamos ver mais centenas de crianças serem libertados antes do fim deste ano", disse o enviado do Unicef ao ato de liberação de hoje, Mohammed Malick Fall.
Às crianças serão submetidas a exames médicos, terão entrevistas com assistentes sociais e depois serão levados a um centro de transição onde receberão apoio para retomar os estudos.
Paralelamente, os organismos que as assistem tentam localizar suas famílias para reuni-las.
Cerca de 5 milhões de pessoas foram afetadas pelo conflito armado de 2013-2014, meio milhão ainda estão refugiadas nos países vizinhos e 370 mil enfrentaram deslocamento forçado dentro do país.