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100 mil vivem situação crítica no norte da Síria, diz MSF

A intensificação dos combates em Azaz provocou a fuga de mais de 35 mil pessoas que estavam em campos de deslocados

Síria: a intensificação dos combates em Azaz provocou a fuga de mais de 35 mil pessoas que estavam em campos de deslocados (Omar Sanadiki / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2016 às 09h06.

Genebra - Mais de 100 mil pessoas estão em situação crítica na cidade de Azaz, na província de Aleppo, no norte da Síria , devido aos combates entre o Estado Islâmico (EI) e as milícias curdas, e em meio ao fechamento da fronteira com a Turquia , alertou nesta segunda-feira a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF).

Em comunicado, a entidade explicou que a intensificação dos combates nessa área provocou recentemente a fuga de mais de 35 mil pessoas que estavam em campos de deslocados, e, com isso, já são mais de 100 mil as pessoas que fugiram rumo à fronteira com a Turquia e lá permanecem.

A fronteira Turquia-Síria fica a apenas sete quilômetros dos combates e está fechada há um ano para a passagem de qualquer pessoa, exceto sírios que estejam doentes e trabalhadores humanitários com permissão especial.

"Novamente vemos milhares de pessoas sendo forçadas a fugir com praticamente nenhum lugar seguro para refugiar-se, apanhadas neste sangrento e brutal conflito.

Nossas equipes médicas trabalham em condições dificilíssimas e, dada a severidade da crise, decidimos focarmos nas emergências. Na última semana, tratamos cerca de 700 pacientes nesta situação", disse em comunicado a diretora da missão da MSF na Síria, Muskilda Zancada.

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Em comunicado, a entidade explicou que a intensificação dos combates nessa área provocou recentemente a fuga de mais de 35 mil pessoas que estavam em campos de deslocados, e, com isso, já são mais de 100 mil as pessoas que fugiram rumo à fronteira com a Turquia e lá permanecem.

A fronteira Turquia-Síria fica a apenas sete quilômetros dos combates e está fechada há um ano para a passagem de qualquer pessoa, exceto sírios que estejam doentes e trabalhadores humanitários com permissão especial.

"Novamente vemos milhares de pessoas sendo forçadas a fugir com praticamente nenhum lugar seguro para refugiar-se, apanhadas neste sangrento e brutal conflito.

Nossas equipes médicas trabalham em condições dificilíssimas e, dada a severidade da crise, decidimos focarmos nas emergências. Na última semana, tratamos cerca de 700 pacientes nesta situação", disse em comunicado a diretora da missão da MSF na Síria, Muskilda Zancada.

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