10 números chocantes do "arpocalipse" chinês
Poluição do ar na China coleciona números dignos de pesadelo ambiental, e daqueles que se repetem, como um déjà vu.
Vanessa Barbosa
Publicado em 7 de dezembro de 2015 às 16h06.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h24.
São Paulo - Pela primeira vez na história, Pequim, capital da China , emitiu, nesta segunda-feira (07), um "alerta vermelho" de poluição atmosférica. Nos últimos três dias, os níveis de concentração das PM 2,5, as partículas mais nocivas à saúde , ultrapassaram repetidas vezes a marca dos 200 microgramas por metro cúbico, valor bem acima do considerado seguro pela Organização Mundial de Saúde, que é de 25 microgramas por metro cúbico. A sequência de grande poluição coincide com a realização da 21ª Conferência das Partes ( COP21 ) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), em Paris, que busca um acordo global para frear as mudanças climáticas , sendo a China um dos atores mais importantes da negociação, ao lado dos Estados Unidos. Desde o ano passado, o governo chinês vem anunciando medidas para contornar o problema, que incluem a melhoria da qualidade do combustível, a limitação do número de carros que podem circular nas ruas e o aumento dos investimentos em energias renováveis. Mas a espessa neblina de poeira já virou um pesadelo ambiental que assombra o país várias vezes ao longo do ano. O "arpocalipse" é o preço salgado que a locomotiva asiática vem pagando por um crescimento econômico a todo custo que sempre fechou os olhos para os impactos no meio ambiente e na saúde da população. Veja nos slides 10 números chocantes sobre a poluição na China.
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