10% de dinheiro da corrupção garantiria Objetivos do Milênio
Para a ONU, se apenas 10% do dinheiro empregado para corrupção deixasse de ser usado para fins escusos, mundo conseguiria cumprir Objetivos do Milênio no prazo
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 16h57.
Zero Corrupção - 100% Desenvolvimento: este é o nome da mais nova campanha do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) que pretende mostrar às pessoas o atraso que a prática ilegal provoca.
De acordo com a ONU , só 10% de todo o dinheiro movimentado pela corrupção para fins escusos já seria suficiente para garantir o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) até o prazo de 2015.
Mas, mundo afora, parece que os países seguem o caminho contrário e estão cada vez mais propensos à corrupção. A edição de 2013 do ranking feito anualmente pela organização Transparência Internacional apontou que mais de dois terços dos 177 países avaliados perderam transparência nos últimos 12 meses e quase 70% apresentam "sérios problemas de corrupção", como funcionários dispostos a receber suborno.
O Brasil está entre essas nações. Nosso país caiu três posições na lista da Transparência Internacional - de 69º para 72º - e marcou 42 pontos na análise da organização. Notas abaixo de 50 são consideradas "situações graves de corrupção" pelos avaliadores.
Na próxima segunda-feira (09/12), celebra-se o Dia Internacional Contra a Corrupção. Lançada especialmente para a data, a campanha Zero Corrupção - 100% Desenvolvimento da ONU dá sugestões de como indivíduos e empresas podem ajudar a acabar com essa prática em seus países.
Na esfera pública, os governos também parecem começar a se mexer - ao menos, no papel. Entre os dias 25 e 29/11, aconteceu no Panamá a 5ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (COSP5). O evento aprovou seis resoluções anticorrupção, que incluem abordagens sobre o setor privado, a educação e o reforço da cooperação internacional.
Na ocasião, a ONU ainda recomendou a criação de agências especializadas responsáveis pela supervisão do combate à corrupção, o acompanhamento do fluxo de fundos e a adoção de uma legislação especial para prevenir a corrupção em grandes eventos públicos, como a Copa do Mundo, as Olimpíadas e a Cúpula do G20. A próxima COSP acontece no final de 2015, na Rússia.
Zero Corrupção - 100% Desenvolvimento: este é o nome da mais nova campanha do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) que pretende mostrar às pessoas o atraso que a prática ilegal provoca.
De acordo com a ONU , só 10% de todo o dinheiro movimentado pela corrupção para fins escusos já seria suficiente para garantir o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) até o prazo de 2015.
Mas, mundo afora, parece que os países seguem o caminho contrário e estão cada vez mais propensos à corrupção. A edição de 2013 do ranking feito anualmente pela organização Transparência Internacional apontou que mais de dois terços dos 177 países avaliados perderam transparência nos últimos 12 meses e quase 70% apresentam "sérios problemas de corrupção", como funcionários dispostos a receber suborno.
O Brasil está entre essas nações. Nosso país caiu três posições na lista da Transparência Internacional - de 69º para 72º - e marcou 42 pontos na análise da organização. Notas abaixo de 50 são consideradas "situações graves de corrupção" pelos avaliadores.
Na próxima segunda-feira (09/12), celebra-se o Dia Internacional Contra a Corrupção. Lançada especialmente para a data, a campanha Zero Corrupção - 100% Desenvolvimento da ONU dá sugestões de como indivíduos e empresas podem ajudar a acabar com essa prática em seus países.
Na esfera pública, os governos também parecem começar a se mexer - ao menos, no papel. Entre os dias 25 e 29/11, aconteceu no Panamá a 5ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (COSP5). O evento aprovou seis resoluções anticorrupção, que incluem abordagens sobre o setor privado, a educação e o reforço da cooperação internacional.
Na ocasião, a ONU ainda recomendou a criação de agências especializadas responsáveis pela supervisão do combate à corrupção, o acompanhamento do fluxo de fundos e a adoção de uma legislação especial para prevenir a corrupção em grandes eventos públicos, como a Copa do Mundo, as Olimpíadas e a Cúpula do G20. A próxima COSP acontece no final de 2015, na Rússia.