Souza Cruz poderá vender cigarros sem imagens fortes
A empresa recorreu à Justiça e ganhou o direito de que seis imagens fortes da Anvisa, com os danos causados pelo tabagismo, não fossem mais veiculadas
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2011 às 10h17.
São Paulo - A Souza Cruz , fabricante de cigarros, conseguiu algumas regalias no mercado. A empresa recorreu à Justiça e ganhou o direito de que seis imagens fortes da Anvisa, com os danos causados pelo tabagismo, não fossem mais veiculadas.
A decisão é de segunda estância e cabe recurso. A empresa, aliás, seria a única que não precisará imprimir as fotografias nas embalagens. Ao todo, é responsável pelas dez mais vendidas no Brasil; a Derby lidera.
No Brasil, imagens passaram a ser exigidas, acompanhadas de frases de efeito, em 2001. As fotos que circulam atualmente estão desde 2008.
A Souza Cruz questionou a competência do órgão para impor as imagens e alegou que elas são inadequadas e não correspondem às informações verdadeiras, pois são "inadequadas, desnecessárias e desproporcionais", além de "fomentar preconceitos e forjar ideias repulsivas nos consumidores". Segundo a marca, ainda não há previsão para comercialização sem as imagens, pois inda cabe recurso.
De acordo com a Anvisa, o órgão não foi informado oficialmente, mas vai recorrer. "Em todas as situações anteriores nas quais o setor fumageiro recorreu ao poder judiciário para não veicular os alertas sanitários de advertência nos maços dos produtos derivados do tabaco, a Anvisa obteve pareceres favoráveis às políticas de defesa de saúde", disse o órgão.
São Paulo - A Souza Cruz , fabricante de cigarros, conseguiu algumas regalias no mercado. A empresa recorreu à Justiça e ganhou o direito de que seis imagens fortes da Anvisa, com os danos causados pelo tabagismo, não fossem mais veiculadas.
A decisão é de segunda estância e cabe recurso. A empresa, aliás, seria a única que não precisará imprimir as fotografias nas embalagens. Ao todo, é responsável pelas dez mais vendidas no Brasil; a Derby lidera.
No Brasil, imagens passaram a ser exigidas, acompanhadas de frases de efeito, em 2001. As fotos que circulam atualmente estão desde 2008.
A Souza Cruz questionou a competência do órgão para impor as imagens e alegou que elas são inadequadas e não correspondem às informações verdadeiras, pois são "inadequadas, desnecessárias e desproporcionais", além de "fomentar preconceitos e forjar ideias repulsivas nos consumidores". Segundo a marca, ainda não há previsão para comercialização sem as imagens, pois inda cabe recurso.
De acordo com a Anvisa, o órgão não foi informado oficialmente, mas vai recorrer. "Em todas as situações anteriores nas quais o setor fumageiro recorreu ao poder judiciário para não veicular os alertas sanitários de advertência nos maços dos produtos derivados do tabaco, a Anvisa obteve pareceres favoráveis às políticas de defesa de saúde", disse o órgão.