Pesquisa mostra quem são os influenciadores transgênero (Vladimir Vladimirov/Getty Images)
Marina Filippe
Publicado em 8 de julho de 2021 às 07h00.
A publicidade ainda pouco retrata os LGBTI+ e as marcas têm um papel fundamental para aumento dessa representatividade. O desafio é ainda maior quando se fala da população transgênero, e um novo estudo busca aumentar essa visibilidade ao mapear o perfil dos influenciadores trans.
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Segundo pesquisa realizada pela Agência Mosaico, com o apoio da TransEmpregos e da Youpix, a maioria dos criadores de conteúdo transgêneros do Brasil são considerados nano-influenciadores (74%), aqueles que possuem menos de 10 mil seguidores, e estão no Instagram (79%).
A maioria dos criadores de conteúdos trans moram em São Paulo (33%). Em seguida aparecem os moradores do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia. Dos respondentes, 45% são heterossexuais e são, em sua maioria, homens trans (41%). O mapeamento contou com a participação de mais de 180 influenciadores, concentrados nas idades entre 18 e 35 anos, que constituíram 86,8% da amostra.
“Queremos que, com essa pesquisa, as marcas comecem a perceber que o universo da sigla T é sim representativo e pode ainda contribuir muito para o marketing das marcas”, diz Yhevelin Guerin, coordenadora da pesquisa e sócia da Mosaico.
“A diversidade é uma realidade e nossos esforços serão sempre em trazer pluralidade ao marketing de influência, mas não só no mês do Orgulho LGBTQIA+, comemorado em junho”.
Veja o cenário dos influenciadores trans no Brasil: