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Palestra de P. Diddy surpreende em Cannes

Combs discutiu, entre outros assuntos, como pretende tomar o mercado que um dia foi da MTV

O produtor e empresário divulgou para os criativos presentes no Palais sua "plataforma" intitulada "Revolt TV" (Catharina Getz Birle)
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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 16h59.

Cannes, França - Sean Combs, também conhecido como Puff Daddy, Diddy, P. Diddy, Puffy, Sean John, entre outros nomes, palestrou nesta quarta-feira, 19, no Festival de Cannes 2013 e surpreendeu boa parte do público que esperava mais uma palestra com uma celebridade que não agregaria nada ao evento, apenas serviria como um chamariz de público.

Sem modéstia e após uma apresentação pomposa que ressaltou todas (e apenas) as suas qualidades como empreendedor da mídia, Combs discutiu, entre outros assuntos, como pretende tomar o mercado que um dia foi da MTV .

O produtor e empresário divulgou para os criativos presentes no Palais sua "plataforma" intitulada "Revolt TV". Segundo Combs, se você quiser ver esportes, sintoniza a ESPN. Se quiser assistir notícias, muda na CNN. Entretanto, quando o assunto é música, não há mais uma "casa". "Depois que a MTV parou de tocar música, achava que meu lugar seria na Dança dos Famosos", brincou o empresário fazendo uma referência ao fato da MTV exibir atualmente muito mais reality shows do que videoclipes, algo que era o carro chefe da emissora nos anos 80 e 90.

O rapper disse que não critica a MTV, porém, ressalta que a lacuna de uma plataforma musical precisa ser preenchida.

"Eu fui inspirado pela MTV", confessa. Portanto, como explica o rapper, é preciso outra rede do tipo para inspirar uma nova geração de possíveis talentos.

Em relação ao relacionamento comercial de sua Revolt TV, Combs admite que seu público alvo "odeia" comerciais, portanto, ele precisará encontrar um jeito de vender produtos para eles, sem ser invasivo e sim, sendo criativo. Além disso, ele irá fazer algo muito diferente do que a MTV faz. Segundo o rapper, seus alicerces serão o mobile e o digital. A TV vem por último na escala.

"É um sonho e vou tentar alcançá-lo", finaliza.

O bate-papo foi mediado pelo não menos "modesto" Steve Stoute, fundador da Translation.

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Cannes, França - Sean Combs, também conhecido como Puff Daddy, Diddy, P. Diddy, Puffy, Sean John, entre outros nomes, palestrou nesta quarta-feira, 19, no Festival de Cannes 2013 e surpreendeu boa parte do público que esperava mais uma palestra com uma celebridade que não agregaria nada ao evento, apenas serviria como um chamariz de público.

Sem modéstia e após uma apresentação pomposa que ressaltou todas (e apenas) as suas qualidades como empreendedor da mídia, Combs discutiu, entre outros assuntos, como pretende tomar o mercado que um dia foi da MTV .

O produtor e empresário divulgou para os criativos presentes no Palais sua "plataforma" intitulada "Revolt TV". Segundo Combs, se você quiser ver esportes, sintoniza a ESPN. Se quiser assistir notícias, muda na CNN. Entretanto, quando o assunto é música, não há mais uma "casa". "Depois que a MTV parou de tocar música, achava que meu lugar seria na Dança dos Famosos", brincou o empresário fazendo uma referência ao fato da MTV exibir atualmente muito mais reality shows do que videoclipes, algo que era o carro chefe da emissora nos anos 80 e 90.

O rapper disse que não critica a MTV, porém, ressalta que a lacuna de uma plataforma musical precisa ser preenchida.

"Eu fui inspirado pela MTV", confessa. Portanto, como explica o rapper, é preciso outra rede do tipo para inspirar uma nova geração de possíveis talentos.

Em relação ao relacionamento comercial de sua Revolt TV, Combs admite que seu público alvo "odeia" comerciais, portanto, ele precisará encontrar um jeito de vender produtos para eles, sem ser invasivo e sim, sendo criativo. Além disso, ele irá fazer algo muito diferente do que a MTV faz. Segundo o rapper, seus alicerces serão o mobile e o digital. A TV vem por último na escala.

"É um sonho e vou tentar alcançá-lo", finaliza.

O bate-papo foi mediado pelo não menos "modesto" Steve Stoute, fundador da Translation.

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