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Páginas em branco em jornal mostram que menos pode ser mais

Ação para divulgar o filme A Menina que Roubava Livros usa a ausência das palavras para revelar seu valor

Página em branco no The New York Times: ação, realizada sem explicação alguma, pegou muita gente de surpresa e criou enorme buzz (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 10h01.

São Paulo - A sabedoria popular costuma dizer que palavras valem prata, mas o silêncio vale ouro. E se, um dia, as palavras sumissem e restasse somente o vazio preenchido por um espaço em branco? Hoje, os leitores do The New York Times se encontraram nesta situação, ao se deparar com duas páginas do jornal praticamente em branco, a não ser pelo cabeçalho, número da página e, no rodapé de uma delas, uma URL, wordsarelife.com.

A ação, realizada sem explicação alguma, pegou muita gente de surpresa e criou enorme buzz. A resposta ao mistério estava na tal URL, que se apropriou do silêncio criado pelo vazio para nos lembrar que, apesar de tudo, palavras são vida.

Basicamente, esta é a principal mensagem de A Menina que Roubava Livros, romance de Markus Zusak que ganhou versão cinematográfica produzida pela Fox e que estreia nos EUA em novembro (no Brasil, a previsão é fim de janeiro).

Foi para divulgar o filme que o estúdio convocou a agência 42 West, que resolveu mostrar na prática a importância da palavra escrita, e como as pessoas se sentiriam se um dia abrissem os jornais e descobrissem que elas desapareceram.

Apesar de todo o zum-zum-zum em torno do livro – que eu li e não gostei -, a ação foi muito bem sacada e mereceu toda a atenção recebida. Só imagino quanto não deve ter custado esta brincadeira. No final, o silêncio vale ouro, sim, mas não podemos nunca nos esquecer de que palavras são vida.

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A ação, realizada sem explicação alguma, pegou muita gente de surpresa e criou enorme buzz. A resposta ao mistério estava na tal URL, que se apropriou do silêncio criado pelo vazio para nos lembrar que, apesar de tudo, palavras são vida.

Basicamente, esta é a principal mensagem de A Menina que Roubava Livros, romance de Markus Zusak que ganhou versão cinematográfica produzida pela Fox e que estreia nos EUA em novembro (no Brasil, a previsão é fim de janeiro).

Foi para divulgar o filme que o estúdio convocou a agência 42 West, que resolveu mostrar na prática a importância da palavra escrita, e como as pessoas se sentiriam se um dia abrissem os jornais e descobrissem que elas desapareceram.

Apesar de todo o zum-zum-zum em torno do livro – que eu li e não gostei -, a ação foi muito bem sacada e mereceu toda a atenção recebida. Só imagino quanto não deve ter custado esta brincadeira. No final, o silêncio vale ouro, sim, mas não podemos nunca nos esquecer de que palavras são vida.

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