Ouro: no início da sessão, preços chegaram US$ 1.238,60, nível mais alto desde 17 de setembro (Dmitry Beliakov/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2014 às 17h03.
Nova York - Nesta terça-feira, 14, o ouro subiu ao maior valor em quatro semanas, refletindo o aumento da demanda em meio às incertezas econômicas e às turbulências nos mercados acionários da Europa e da Ásia.
O metal precioso é bastante procurado em momentos de incerteza porque é visto como um ativo seguro pelos investidores.
O contrato mais negociado, para dezembro, fechou em alta de US$ 4,30 (0,3%), a US$ 1.234,30 por onça-troy na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
No início da sessão, os preços chegaram US$ 1.238,60, seu nível mais alto desde 17 de setembro.
A aversão a risco foi impulsionada pelos dados de produção industrial na zona do euro, que caiu fortemente em agosto, evidenciando a fragilidade econômica da região.
Na Alemanha, o instituto ZEW disse não descartar uma recessão no país, depois que o índice de expectativas econômicas registrou, neste mês, o primeiro resultado negativo desde novembro de 2012.
O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha encolheu 0,6% no segundo trimestre, em relação aos três meses anteriores. Uma recessão é definida por dois trimestres consecutivos de contração econômica.
"Claramente, os preços baixos do ouro estão sendo vistos como uma oportunidade atraente para compra", disseram analistas do Commerzbank em nota a clientes.
Outros metais preciosos também registraram valorização, como a prata, que ganhou 0,3%, a US$ 17,403 por onça-troy.
A platina subiu 0,9%, para US$ 1.272,30 por onça-troy, e o paládio aumentou 1,2%, para US$ 795,10 por onça-troy. Fonte: Dow Jones Newswires.