Os significados curiosos dos nomes de 15 marcas
Conheça as histórias curiosas por trás dos nomes de quinze grandes marcas
Guilherme Dearo
Publicado em 4 de agosto de 2015 às 12h54.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h36.
São Paulo - Quando uma marca é famosa, nos acostumamos com seu nome, ainda que seja uma palavra completamente estranha ou inventada. Até nos esquecemos de perguntar, afinal, o que quer dizer aquilo. Confira, na galeria de imagens, 15 nomes de marcas e seus significados.
A marca japonesa de fotografia, quando foi criada, se chamava "Kwanon" - que é o nome de uma deusa do budismo. Em 1935, a empresa queria se tornar mais popular no mundo e precisava de uma palavra com aparência mais "normal e fácil". Então veio "Canon".
De origem dinamarquesa, a Lego combina as palavras "leg got", que significa "brinque bem".
A japonesa Sony misturou a palavra em latim "sonus", que significa "som", com a expressão popular japonesa "sonny", que nos anos 1950 descrevia um jovem que fosse "inteligente e apresentável".
A marca de sorvetes tem cara de nórdica, mas é bem americana. De Nova York, mais precisamente. O dono queria um nome que soasse dinamarquês, justamente para transmitir a ideia de uma marca antiga, tradicional, confiável, artesanal, talvez de uma longínqua família europeia. Deu certo.
O nome nasceu como um acrônimo para a expressão em inglês "Yet Another Hierarchical Officious Oracle" (algo como "Ainda outro hierárquico e oficioso oráculo"). Mas o nome também veio das histórias de "As Viagens de Gulliver", onde uma espécie mágica chamada Yahoo é descrita como "violenta, barulhenta, rude".
O nome da rede de cafés tem inspirações literárias. Vem do famoso livro "Moby Dick", de Herman Melville, onde há um certo Capitão Starbuck (sem o "s" no final). A marca queria remeter aos mares e aos antigos navegadores e exploradores que transportavam entre continentes alimentos e mercadorias. E café, claro. Essa referência marítima também aparece na sereia de duas caudas presente no logo.
O criador da bebida, Caleb Bradham, foi pouco original no início: batizou sua invenção de "Brad's Drink" ("Bebida do Brad"). Depois, achou o "Pepsi" em "dyspepsia", que é basicamente intestino preso. E a bebida tinha intenções curativas em sua origem, no fim do século 19.
Google vem de "googol", termo matemático que define o numeral 1 seguido de 100 zeros (ou seja: um número bem grande). Tamanho gigantismo representa o mundo de informações e dados que o Google tenta buscar e rastrear.
Um colega de Richard Branson, criador da Virgin, teria dito que eles "eram completamente virgens nos negócios".
Ikea é uma mistura de duas referências: O "i" e o "k" vêm das iniciais do fundador, Ingvar Kamprad. O "e" e o "a" vem de Elmtaryd e Agunnaryd, os nomes da fazenda e da vila onde ele cresceu.
O nome da companhia foi criado em 1999 depois de verem que os botões do celular pareciam as "bolinhas" da amora preta.
Os criadores da empresa de streaming usaram as palavras "spot" e "identify" para criar Spotify. Spot é "ponto", "local". Identify é "identificar".
A marca de materiais esportivos se inspirou em "rhebok", a palavra africâner para um tipo de antílope, o Pelea capreolus. Tudo a ver com agilidade e corrida.
A marca misturou "sky" (céu) com "peer-to-peer" (termo para falar de conexão ponto a ponto). Assim criaram Skyper. Mais tarde, a empresa abandonou o "r".
O criador da empresa, Jeff Bezos, queria um nome que tivesse a letra inicial "a" para aparecer no topo de qualquer lista alfabética. Ele achou a inspiração no Rio Amazonas: gostou da ideia de usar o nome do maior rio do mundo para representar suas ambições nos negócios.
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