Marketing

ONG cria batom para arrecadar fundos

Batons da ONG Operação Sorriso vão gerar fundos para viabilizar mais cirurgias reparadoras de lábio leporino em crianças

Parceria misturar glamour e beleza com uma causa social e de saúde ainda não é uma combinação muito explorada pelo mercado (Reprodução)

Parceria misturar glamour e beleza com uma causa social e de saúde ainda não é uma combinação muito explorada pelo mercado (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2012 às 15h27.

São Paulo - Um dos mercados mais rentáveis hoje em dia é o de maquiagens. Para mulheres, principalmente, o assunto por si só já é sedutor.

Mas para quem trabalha a comunicação de marcas de cosméticos e tem a obrigação de diferenciar umas das outras, me parece que o desafio é comum a todas: como não ser fútil e superficial falando de um produto que tem, como principal objetivo, melhorar a aparência?

Esta semana, foi lançada uma campanha brasileira que tem uma proposta um pouco diferente (e na minha visão, mesmo visando vendas, nobre). Mostra como a aparência pode estar relacionada à autoestima, saúde e preconceito. E fez nascer uma coleção de batons da ONG Operação Sorriso, que gerará fundos para viabilizar mais cirurgias reparadoras de lábio leporino em crianças.

A campanha não tem nada de realmente inovador, funciona como Mc Lanche Feliz: você compra e parte do dinheiro vai pra ONG. A parceria sim, de certa forma, é inédita: misturar glamour e beleza com uma causa social e de saúde ainda não é uma combinação muito explorada pelo mercado. E aí está o mérito.

Para maníacas por maquiagem, uma desculpa a mais para gastar. Para maníacos por ONGs, uma forma mais sedutora de pedir doações.

Assista ao vídeo: 

yt thumbnail
Acompanhe tudo sobre:higiene-pessoal-e-belezaONGs

Mais de Marketing

Jaguar: um rebranding que ignorou a essência da marca

Jaguar muda logo e promete "renascer" com novo modelo 100% elétrico

Sundown e Anacapri lançam collab para o verão com itens de moda e proteção

O futuro do marketing imobiliário: por que não se deve mais vender apartamentos