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O papel da propaganda na Revolução Constitucionalista

Confira alguns cartazes criados pelo grupo MMDC, nome criado em alusão aos estudantes Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo

Cartazes da Revolução de 1932
 (Reprodução)

Cartazes da Revolução de 1932 (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2013 às 13h06.

Há muitos séculos a propaganda é utilizada com um poderoso instrumento de mobilização social, seja com mensagens nacionalistas e manipuladoras, causas nobres e fins sociais, até mesmo a convocação para revoltas e manifestações contra o status quo ou mais diretamente o Governo da situação (e o momento é propício para tratar deste assunto).

Hoje, como se sabe, é feriado em São Paulo. A data relembra a famosa e histórica Revolução Constitucionalista. Cartazes icônicos, criados na época para inflamar a revolta popular, retratam as principais reivindicações do movimento e denotam um expressivo, criativo e importante registro histórico deste período.

Para quem não se recorda das aulas de história, os paulistas exigiam do governo de Getúlio Vargas a elaboração de uma nova constituição e a convocação de eleições para presidente. Os fazendeiros paulistas, que perderam o poder após o golpe de estado, eram os mais insatisfeitos, mas estudantes, empresários e profissionais liberais também abraçaram a causa.

Os cartazes acima, símbolos inexoráveis da influencia da propaganda no clamor popular, em sua maioria, foram criados pelo grupo MMDC, nome criado em alusão aos estudantes Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, mortos por policiais numa das manifestações. A sigla, aliás, transformou-se também num dos ícones da revolução.

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