Marketing

Nike volta seus olhos para o Rio de Janeiro

Empresa quer garantir visibilidade de marca antes de preparar as ações que serão implantadas para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016

companhia trabalha com o apoio a eventos e realizações do próprio Governo, entre eles a pista de skate da Lagoa e a nova iluminação do Arpoador (Divulgação)

companhia trabalha com o apoio a eventos e realizações do próprio Governo, entre eles a pista de skate da Lagoa e a nova iluminação do Arpoador (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2012 às 12h25.

Rio de Janeiro - A Nike está voltando seus esforços para o Rio de Janeiro como forma de garantir a exposição da marca e oferecer o suporte para as ações de Marketing que serão desenvolvidas durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. A cidade representa uma praça estratégica para a Nike, por concentrar um grande público que pratica esportes e se identifica com a marca.

Para garantir uma proximidade com seu target, a companhia trabalha com o apoio a eventos e realizações do próprio Governo, entre eles a pista de skate da Lagoa e a nova iluminação do Arpoador, que permite que atletas surfem durante a noite. A Nike não divulga o que pretende fazer durante os jogos, no entanto, explica que todas estas ações vêm fazer a preparação para o que será realizado em seguida.

“O que queremos é dar visibilidade à marca como uma forma de preparar para as Olimpíadas e a Copa do Mundo. O que temos que ter em mente é que a Copa e as Olimpíadas se ganham antes. Depois que os eventos começam, a disputa entre as marcas já acabou”, explica Mario Andrada, Diretor de Comunicação e Mercados Emergentes para as Américas da Nike, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Visibilidade de marca

No Brasil, o primeiro foco da empresa é o Rio de Janeiro, onde busca possuir a mesma visibilidade já obtida em grandes cidades do mundo, como Nova York e Londres.

“O Rio é uma cidade que tem o DNA da Nike, que tem o mesmo gosto pelo esporte e pela vida saudável que nós. O que estamos fazendo agora é mapear e conectar para, então, ter as ideias totalmente voltadas para a Copa e as Olimpíadas”, ressalta Andrada.

Ainda este mês, a cidade ganha uma megastore em Ipanema, primeira no Brasil que atuará dentro do conceito de brand experience. No espaço, os consumidores poderão conhecer mais sobre os produtos, experimentar e receber informações sobre suas diferenças.
Consultores ajudarão na escolha de um tênis ou chuteira ideal, por exemplo.


“A Nike já possui lojas no Rio de Janeiro, mas essa é a primeira megastore com o conceito experience. Ela vai atuar como uma embaixada no Rio de Janeiro. Ali será possível viver a experiência de se consumir Nike”, explica o executivo.

Autenticidade

Para suplantar o conceito de autenticidade da marca, a companhia pretende atuar em todo o Rio de Janeiro, e não apenas nas áreas com poder aquisitivo maior. Para isso, há lojas de menor porte abertas no bairro de Madureira, na Zona Norte da cidade, além de parcerias com a Central Única das Favelas (CUFA), entre elas a que possibilitou a implantação da Oficina de Futsal, no Viaduto de Madureira. O projeto aposta no desenvolvimento social e esportivo dos jovens, para incentivar a prática do esporte e promover integração dos alunos.

“Estamos vendo o Rio como um todo, e não apenas Ipanema, Leblon e Barra, por exemplo. Nossa marca precisa ser autêntica. Se você não for autêntico com a cidade, com as pessoas, não vai a lugar nenhum. Temos que construir uma relação com o Rio de forma a sermos legítimos”, diz Andrada.

Nike+ possibilita interação com o digital

A Nike é hoje líder global no segmento de material esportivo. No Brasil representa 34% do mercado e é líder no futebol, posição adquirida por meio do patrocínio à Seleção Brasileira.

Outra estratégia para garantir a proximidade com os consumidores é o Nike+. A empresa está lançando no mercado uma nova versão, com três chips instalados em um tênis. O artigo é voltado para os praticantes de basquete e registra até mesmo os pulos que o atleta deu durante o jogo.

“Quando o consumidor entra no site do Nike+ e conecta o chip, todas as informações sobre a sua corrida, por exemplo, ficam registradas. Pode-se saber o quanto ele correu, onde e por quanto tempo. Esse novo produto pode registrar até a altura que o atleta saltou. Estas comunidades integram uma quantidade enorme de pessoas”, conta o Diretor de Comunicação e Mercados Emergentes para as Américas da Nike.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasCopa do MundoEmpresasEmpresas americanasEsportesFutebolMetrópoles globaisNikeOlimpíadasRio de Janeiro

Mais de Marketing

Samsung e Apple: o choque entre perfeição tecnológica e a imperfeição humana

Polishop: comerciais de TV eram sucesso entre crianças na década de 1990; entenda a razão

Parceria entre Coca-Cola e outras 5 empresas supera 1 milhão de litros de água para o RS

Samsung alfineta Apple após comercial de iPad Pro: 'A criatividade não pode ser esmagada'

Mais na Exame