“Nicho, no Brasil, são as classes A e B”, diz André Torretta
Pesquisador e diretor geral de A Ponte Estratégia fala que é preciso saber se comunicar com 180 milhões de consumidores
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2011 às 11h17.
São Paulo - André Torretta, que há alguns anos deixou de lado o marketing político para entender melhor a classe C com sua A Ponte Estratégia, mostrou que escolheu o caminho certo. Pelo menos pelo aval do público presente no 2º Fórum de Marketing do Guarujá, que aplaudiu de pé o executivo no Hotel Sofitel Jequitimar.
“Aqui tratamos comunicação para a classe média como comunicação de nicho. Pode ser nicho em Manhattan. Não em um país que tem 180 milhões de consumidores inseridos nas classes C, D e E”, disse Torretta, antes de apresentar uma ampla pesquisa feita pela sua consultoria em bairros da periferia de São Paulo, Rio de Janeiro e em outras regiões do país.
O executivo lembra que 72% dos brasileiros são analfabetos funcionais – ou seja, que sabem ler, mas nem sempre compreendem o que estão lendo.
“Ao mesmo tempo em que temos problemas como péssima educação, temos a nosso favor o bom crescimento econômico, uma classe baixa mais esclarecida, presente na internet, estudando e consumindo produtos que antes eram restritos aos mais ricos. Esse sim é o Brasil que enriquece e para o qual temos que redesenhar produtos e serviços. E não na Oscar Freire. Lá é tudo igual há anos, e há anos que estamos criando para o consumidor que anda por lá”, afirmou, ressaltando que o mercado tem que parar de ficar falando em números quando o assunto é a nova classe de consumidores.
“Os números estão aí e todos conhecem. O que temos é que saber planejar para eles”.
São Paulo - André Torretta, que há alguns anos deixou de lado o marketing político para entender melhor a classe C com sua A Ponte Estratégia, mostrou que escolheu o caminho certo. Pelo menos pelo aval do público presente no 2º Fórum de Marketing do Guarujá, que aplaudiu de pé o executivo no Hotel Sofitel Jequitimar.
“Aqui tratamos comunicação para a classe média como comunicação de nicho. Pode ser nicho em Manhattan. Não em um país que tem 180 milhões de consumidores inseridos nas classes C, D e E”, disse Torretta, antes de apresentar uma ampla pesquisa feita pela sua consultoria em bairros da periferia de São Paulo, Rio de Janeiro e em outras regiões do país.
O executivo lembra que 72% dos brasileiros são analfabetos funcionais – ou seja, que sabem ler, mas nem sempre compreendem o que estão lendo.
“Ao mesmo tempo em que temos problemas como péssima educação, temos a nosso favor o bom crescimento econômico, uma classe baixa mais esclarecida, presente na internet, estudando e consumindo produtos que antes eram restritos aos mais ricos. Esse sim é o Brasil que enriquece e para o qual temos que redesenhar produtos e serviços. E não na Oscar Freire. Lá é tudo igual há anos, e há anos que estamos criando para o consumidor que anda por lá”, afirmou, ressaltando que o mercado tem que parar de ficar falando em números quando o assunto é a nova classe de consumidores.
“Os números estão aí e todos conhecem. O que temos é que saber planejar para eles”.