MPT em São Paulo lança campanha contra assédio moral
Anúncios em TV, rádio e jornal serão veículados para alertar sobre o respeito no local de trabalho
Da Redação
Publicado em 6 de julho de 2015 às 16h54.
São Paulo - Pressão excessiva por metas, ameaças, humilhações, discriminação, às vezes na frente de colegas e clientes: tudo na busca por lucro ou pela vontade de mostrar poder. As consequências do assédio moral podem ser desastrosas para o trabalhador.
Pensando nisso, o Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT-SP) lançou ontem (2) uma Campanha de Combate ao Assédio Moral.
Ao longo de julho e agosto de 2015 serão veiculados anúncios em TV, rádio e jornal nos principais veículos de comunicação alertando para a necessidade de respeito no local de trabalho.
Com direção de Heitor Dhalia, o vídeo mostra um chefe reunindo vários subordinados para apontar um deles, chamando-o de "incompetente do mês".
O dinheiro para a campanha veio de um termo de ajuste de conduta (TAC) que o MPT-SP firmou com a Samsung em dezembro de 2014.
Metade do valor foi usado para contratar a empresa de publicidade Leo Burnett, que criou e executou a campanha, e comprar espaços nos veículos de comunicação.
A metade restante foi destinada a instituições assistenciais como o Graac e a Faculdade Zumbi dos Palmares, entre outras.
"Ações como esta podem ajudar as pessoas a descobrirem o significado da expressão ‘assédio moral’, para que possam então combater e denunciar", afirmou o procurador do Trabalho Marcelo Freire Sampaio Costa, representante do MPT-SP no TAC com a Samsung.
Segundo ele, "o combate ao assédio moral está relacionado à manutenção de um ambiente de trabalho saudável, com relações interpessoais saudáveis, voltado à proteção do trabalhador contra excessos cometidos nessas relações".
O MPT considera que há empresas com uma cultura de assédio moral, que não buscam evitar o problema ou podem até agravá-lo (por exemplo, forçando empregados a bater metas impossíveis).
Se isso for detectado em investigações do órgão, elas podem ser responsabilizadas junto com o agressor.
Confira o vídeo:
Texto corrigido dia 06/07/2015 às 16h54
São Paulo - Pressão excessiva por metas, ameaças, humilhações, discriminação, às vezes na frente de colegas e clientes: tudo na busca por lucro ou pela vontade de mostrar poder. As consequências do assédio moral podem ser desastrosas para o trabalhador.
Pensando nisso, o Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT-SP) lançou ontem (2) uma Campanha de Combate ao Assédio Moral.
Ao longo de julho e agosto de 2015 serão veiculados anúncios em TV, rádio e jornal nos principais veículos de comunicação alertando para a necessidade de respeito no local de trabalho.
Com direção de Heitor Dhalia, o vídeo mostra um chefe reunindo vários subordinados para apontar um deles, chamando-o de "incompetente do mês".
O dinheiro para a campanha veio de um termo de ajuste de conduta (TAC) que o MPT-SP firmou com a Samsung em dezembro de 2014.
Metade do valor foi usado para contratar a empresa de publicidade Leo Burnett, que criou e executou a campanha, e comprar espaços nos veículos de comunicação.
A metade restante foi destinada a instituições assistenciais como o Graac e a Faculdade Zumbi dos Palmares, entre outras.
"Ações como esta podem ajudar as pessoas a descobrirem o significado da expressão ‘assédio moral’, para que possam então combater e denunciar", afirmou o procurador do Trabalho Marcelo Freire Sampaio Costa, representante do MPT-SP no TAC com a Samsung.
Segundo ele, "o combate ao assédio moral está relacionado à manutenção de um ambiente de trabalho saudável, com relações interpessoais saudáveis, voltado à proteção do trabalhador contra excessos cometidos nessas relações".
O MPT considera que há empresas com uma cultura de assédio moral, que não buscam evitar o problema ou podem até agravá-lo (por exemplo, forçando empregados a bater metas impossíveis).
Se isso for detectado em investigações do órgão, elas podem ser responsabilizadas junto com o agressor.
Confira o vídeo:
Texto corrigido dia 06/07/2015 às 16h54