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MPT em São Paulo lança campanha contra assédio moral

Anúncios em TV, rádio e jornal serão veículados para alertar sobre o respeito no local de trabalho

O MPT considera que há empresas com uma cultura de assédio moral (Reprodução/YouTube)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2015 às 16h54.

São Paulo - Pressão excessiva por metas, ameaças, humilhações, discriminação, às vezes na frente de colegas e clientes: tudo na busca por lucro ou pela vontade de mostrar poder. As consequências do assédio moral podem ser desastrosas para o trabalhador.

Pensando nisso, o Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT-SP) lançou ontem (2) uma Campanha de Combate ao Assédio Moral.

Ao longo de julho e agosto de 2015 serão veiculados anúncios em TV, rádio e jornal nos principais veículos de comunicação alertando para a necessidade de respeito no local de trabalho.

Com direção de Heitor Dhalia, o vídeo mostra um chefe reunindo vários subordinados para apontar um deles, chamando-o de "incompetente do mês".

O dinheiro para a campanha veio de um termo de ajuste de conduta (TAC) que o MPT-SP firmou com a Samsung em dezembro de 2014.

Metade do valor foi usado para contratar a empresa de publicidade Leo Burnett, que criou e executou a campanha, e comprar espaços nos veículos de comunicação.

A metade restante foi destinada a instituições assistenciais como o Graac e a Faculdade Zumbi dos Palmares, entre outras.

"Ações como esta podem ajudar as pessoas a descobrirem o significado da expressão ‘assédio moral’, para que possam então combater e denunciar", afirmou o procurador do Trabalho Marcelo Freire Sampaio Costa, representante do MPT-SP no TAC com a Samsung.

Segundo ele, "o combate ao assédio moral está relacionado à manutenção de um ambiente de trabalho saudável, com relações interpessoais saudáveis, voltado à proteção do trabalhador contra excessos cometidos nessas relações".

O MPT considera que há empresas com uma cultura de assédio moral, que não buscam evitar o problema ou podem até agravá-lo (por exemplo, forçando empregados a bater metas impossíveis).

Se isso for detectado em investigações do órgão, elas podem ser responsabilizadas junto com o agressor.

Confira o vídeo:

Texto corrigido dia 06/07/2015 às 16h54

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São Paulo - Pressão excessiva por metas, ameaças, humilhações, discriminação, às vezes na frente de colegas e clientes: tudo na busca por lucro ou pela vontade de mostrar poder. As consequências do assédio moral podem ser desastrosas para o trabalhador.

Pensando nisso, o Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT-SP) lançou ontem (2) uma Campanha de Combate ao Assédio Moral.

Ao longo de julho e agosto de 2015 serão veiculados anúncios em TV, rádio e jornal nos principais veículos de comunicação alertando para a necessidade de respeito no local de trabalho.

Com direção de Heitor Dhalia, o vídeo mostra um chefe reunindo vários subordinados para apontar um deles, chamando-o de "incompetente do mês".

O dinheiro para a campanha veio de um termo de ajuste de conduta (TAC) que o MPT-SP firmou com a Samsung em dezembro de 2014.

Metade do valor foi usado para contratar a empresa de publicidade Leo Burnett, que criou e executou a campanha, e comprar espaços nos veículos de comunicação.

A metade restante foi destinada a instituições assistenciais como o Graac e a Faculdade Zumbi dos Palmares, entre outras.

"Ações como esta podem ajudar as pessoas a descobrirem o significado da expressão ‘assédio moral’, para que possam então combater e denunciar", afirmou o procurador do Trabalho Marcelo Freire Sampaio Costa, representante do MPT-SP no TAC com a Samsung.

Segundo ele, "o combate ao assédio moral está relacionado à manutenção de um ambiente de trabalho saudável, com relações interpessoais saudáveis, voltado à proteção do trabalhador contra excessos cometidos nessas relações".

O MPT considera que há empresas com uma cultura de assédio moral, que não buscam evitar o problema ou podem até agravá-lo (por exemplo, forçando empregados a bater metas impossíveis).

Se isso for detectado em investigações do órgão, elas podem ser responsabilizadas junto com o agressor.

Confira o vídeo:

Texto corrigido dia 06/07/2015 às 16h54

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